A realização das conferências nacional e estaduais de políticas para as mulheres, em 2025, foi uma das temáticas discutidas, na última sexta-feira (7), na 9ª Sessão Ordináriaa do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos das Mulheres (CDDM), sediada na Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Salvador. Durante o encontro com as conselheiras, também foram apresentadas as ações de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres desenvolvidas pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Estado (SPM) e a segunda edição do Selo Lilás, de valorização das mulheres no mundo do trabalho, que está com inscrições abertas até o dia 12 de fevereiro pelo site: http://www.ba.gov.br/mulheres.
A V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres acontecerá em setembro de 2025, em Brasília. O evento, deve reunir cerca de três mil participantes de todo o país, segundo expectativa do Ministério das Mulheres. Antes disso, deverão ser realizadas as conferências regionais, municipais, intermunicipais, estaduais e a conferência distrital.
A chefa de gabinete da SPM, Neia Bastos, que representou a secretária das Mulheres do Estado, Neusa Cadore, na atividade, destacou a importância das conferências. “A Conferência de Políticas para as Mulheres é um espaço fundamental para a construção e o fortalecimento das políticas públicas voltadas para os direitos das mulheres. A conferência garante que mulheres de diferentes realidades, urbanas, rurais, indígenas, quilombolas, LGBTQIAPN+, tenham voz na formulação de políticas públicas. Isso fortalece a democracia participativa e a inclusão social”, afirmou.
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Durante a reunião, Samêhy Pataxó, vice-presidente do CDDM, falou sobre o papel das conselheiras e desses momentos de diálogo e encaminhamento. “O fortalecimento do trabalho das conselheiras é essencial para ampliarmos nossa atuação e garantirmos que as políticas públicas para as mulheres sejam cada vez mais eficazes”, destacou.
O CDDM é um órgão colegiado vinculado à SPM. Com caráter consultivo, tem como finalidade estabelecer diretrizes e normas para políticas públicas que eliminem a discriminação contra as mulheres, promovendo equidade de direitos e assegurando a participação plena das mulheres nas esferas política, social, econômica e cultural do Estado.
Composto por 24 representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, o Conselho desempenha um papel estratégico no acompanhamento da execução das políticas públicas para as mulheres, conforme delineado no Plano Plurianual Participativo (PPA), em diversas áreas como Saúde, Educação, Meio Ambiente, Assistência Social, Cultura, Desenvolvimento Rural e Urbano, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade.
Fonte: Ascom/SPM
Foto: Adriana Ituassu