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Defesa da Petrobras e pedido por mais acessibilidade são temas da Tribuna Popular

Elizabete Sacramento e Marcelo Zig ocuparam o espaço aberto da Câmara.

Os pronunciamentos na Tribuna Popular em defesa da Petrobras, por Elizabete Sacramento, e pedindo mais acessibilidade em Salvador, por Marcelo Zig, repercutiram positivamente entre os vereadores na sessão ordinária da última segunda-feira (14). Os trabalhos foram conduzidos pelo vereador Isnard Araújo (PL).

De acordo com Elizabete Sacramento, coordenadora Geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Petroleiras da Bahia (Sindipetro-BA), o lucro da Refinaria Landulpho Alves, depois de privatizada (vendida para o fundo Mubadala Capital), deveria ser investido no estado, “mas está sendo levado para outro país”.

Ela também pediu a retomada dos escritórios da Petrobras no bairro Itaigara e defendeu a reindustrialização do país para assegurar a geração de emprego e renda. “Não podemos permitir que nossas empresas sejam destruídas”, afirmou Elizabete.

Portador de deficiência, Marcelo Zig, cadeirante, falou pela Associação Quilombo PCD. Ele narrou algumas dificuldades enfrentadas no dia a dia para ter mobilidade em Salvador. Disse ainda que “acessibilidade é um debate importante da sociedade, não apenas dos portadores de deficiência”.

O projeto de lei do vereador Sílvio Humberto (PSB), que assegura 10% da frota dos veículos que operam por aplicativo para atender aos portadores de deficiência, foi destacado por Marcelo, que pediu mais leis voltadas aos portadores de deficiência. O prefeito Bruno Reis já sancionou a Lei nº 9.375 e Sílvio Humberto disse que espera a regulamentação.

A Tribuna Popular foi comentada positivamente pelos vereadores Tiago Ferreira (PT), Sabá (PP), Augusto Vasconcelos (PCdoB), Marta Rodrigues (PT), Anderson Ninho (PDT), Claudio Tinoco (União) e Silvio Humberto. No entendimento de Sílvio Humberto, “tivemos uma tarde histórica com dois pronunciamentos potentes”. Disse ainda que “o pronunciamento do Marcelo Zig representa uma fotografia de um filme da pessoa com deficiência”. Sobre o projeto de sua autoria e que virou lei, informou que foi uma construção coletiva. Encerrou o comentário defendendo a realização de uma audiência pública para debater mais acessibilidade em Salvador.

Fonte: ASCOM CMS
Foto: Valdemiro Lopes

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