Segundo o SEBRAE, as MPEs representam 99% de todas as empresas do país, e importante fatia do PIB nacional
As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) desempenham um papel central na economia brasileira, representando 99% de todas as empresas no país e sendo responsáveis por 30% do PIB nacional, segundo o SEBRAE. Além disso, elas respondem por cerca de 55% dos empregos formais, o que evidencia sua importância na geração de renda e emprego nas comunidades locais.
Vitais para o desenvolvimento regional, a micro e pequenas empresas são responsáveis pela oferta de produtos e serviços personalizados, além do atendimento às demandas específicas das regiões onde atuam. Apesar de sua relevância, as MPEs enfrentam desafios significativos. A falta de acesso a crédito, a burocracia excessiva e a necessidade de capacitação dos empresários são obstáculos que dificultam a expansão dessas empresas.
De acordo com um levantamento do Banco Central, apenas 25% das MPEs conseguem acesso a linhas de crédito regulares, o que limita seu crescimento e capacidade de inovação.
Cristiane Almeida, Contadora, Especialista em Gestão Empresarial, Consultoria para ONGs e Planejamento Tributário da Brasis Contabilidade, destaca que o impacto das MPEs vai além da simples criação de empregos. “Elas impulsionam o escoamento de produtos de grandes indústrias e aumentam a arrecadação dos cofres públicos, promovendo o progresso em diversas atividades econômicas”, explica. No entanto, a consultora aponta que a burocracia e a falta de crédito adequado podem levar ao fechamento prematuro dessas empresas. “A falta de financiamento afeta toda a cadeia produtiva ao redor dessas empresas, comprometendo o desenvolvimento local”, afirma.
Por outro lado, existem medidas que ajudam a mitigar esses desafios. Entre os principais apoios governamentais, Cristiane menciona a simplificação tributária, a preferência nas compras públicas e a desoneração da folha de pagamento. “Essas medidas, aliadas ao apoio de instituições como o SEBRAE e empresas com consultorias especialista em organizar essas empresas, são essenciais para a sobrevivência das MPEs”, explica. Além disso, a especialista defende que a educação financeira e o empreendedorismo sejam incluídos nas escolas, formando futuros empresários mais preparados para os desafios do mercado.
Vários motivos podem levar ao fechamento das MPEs e para evitar que isso aconteça é interessante que os empresários e empresárias procure apoio para organizar os negócios mesmo que não tenha uma estrutura grande e poder financeiro que inclui organização a gestão envolvendo várias atividades, processos e ferramentas para planejar, acompanhar e controlar as ações para que os objetivos sejam alcançados. Para isso, deixar claro a missão, visão e valores do negócio, o planejamento financeiro para projetar as receitas, despesas e investimentos necessários, gestão de marketing, relacionamento, vendas e comunicação e gestão de pessoas, oferecendo treinamento e desenvolvimento pessoal para maximizar os resultados.
As MPEs não apenas geram empregos, mas também criam novas oportunidades de negócios e contribuem para a diversificação econômica em várias regiões do país. Com incentivos adequados e um ambiente mais favorável ao empreendedorismo, essas empresas continuarão sendo um motor essencial para o desenvolvimento local, garantindo que o Brasil se fortaleça economicamente a partir de suas bases regionais.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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