Presidente da UPB reafirma que os municípios precisam de recursos baseados na realidade para valorizar os profissionais da enfermagem.
Dois meses de atuação como presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), projeto de Lei Complementar 51/2021 e piso da enfermagem. Estes temas estiveram entre os assuntos da conversa que o presidente da UPB, prefeito Quinho de Belo Campo, teve com a imprensa presente ao Encontro Estadual do Avante, que aconteceu na manhã do último sábado (13), no auditório da entidade municipalista.
O presidente falou sobre as pautas levantadas no período, reafirmou o compromisso com as bandeiras municipalistas e detalhou o trabalho intenso que está desenvolvendo à frente da UPB. “São sessenta dias de muito trabalho e já lançamos diversas pautas. A mais importante delas é a redução da alíquota do INSS e estamos cheios de expectativa”, lembrou Quinho ao evidenciar o avanço que foi a escolha, esta semana, do senador goiano Vanderlan Cardoso (PSD) como relator do PLP. Em articulação com o senador Otto Alencar, Quinho teve uma conversa com o relator na última semana e apresentou a justificativo dos gestores.
Outro tema da coletiva de imprensa foi a portaria publicada pelo Ministério da Saúde, na última sexta-feira (12), sobre o repasse dos recursos para o pagamento do piso da enfermagem. A questão é que o valor foi baseado na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2021, que está totalmente defasada, além de não possuir o cadastro de todos os profissionais, entre concursados, terceirizados e contratados.
“Nós fomos surpreendidos ontem com uma portaria referente ao piso da enfermagem que não condiz com a realidade e definitivamente não temos condições de aceitar. Será uma quebradeira total dos municípios. Não somos contrários à valorização dos profissionais, mas é preciso haver fonte de custeio adequada”, explicou o presidente da UPB.
Fonte / Foto: ASCOM UPB