A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), manifestou-se sobre um estudo recente que traz à tona uma questão crucial no âmbito da saúde: o impacto do gênero do profissional de saúde no tratamento e nos resultados dos pacientes. O estudo, baseado em uma extensa amostra de mais de 700 mil pacientes do Medicare nos Estados Unidos, revelou que pacientes tratados por médicas apresentaram taxas mais baixas de mortalidade e readmissão em comparação com aqueles tratados por médicos homens, independentemente do sexo do paciente.
Para Ireuda, essa descoberta não só valida a importância da diversidade na área médica, mas também lança luz sobre a necessidade de uma abordagem mais inclusiva e sensível às diferenças individuais no cuidado com a saúde. “Os resultados desse estudo ressaltam a importância de reconhecer e valorizar a contribuição das profissionais mulheres na área da saúde”, comentou. “É fundamental garantir que todos os pacientes recebam cuidados de saúde de qualidade e que levem em consideração suas necessidades específicas.”
A pesquisa também destacou uma disparidade de gênero nos padrões relatados de dor e sintomas, com profissionais de saúde, especialmente do sexo masculino, tendendo a subestimar certos sintomas quando relatados por mulheres. Essa descoberta levanta preocupações adicionais sobre a necessidade de sensibilização e educação contínuas dentro da comunidade médica para garantir uma avaliação precisa e abrangente dos sintomas, independentemente do sexo do paciente.
“Devemos estar atentos não apenas à qualidade do atendimento médico, mas também à forma como os sintomas são avaliados e tratados”, afirmou Ireuda Silva. “É imperativo que continuemos a promover a valorização e a inserção de mais mulheres na área da saúde e a trabalhar para eliminar quaisquer disparidades que possam prejudicar a qualidade do cuidado prestado.”
Fonte / Foto: ASCOM Ver Ireuda Silva – Republicanos