Meio AmbienteSustentabilidade

ESG e o futuro da cadeia produtiva de eventos

De acordo com o founder da agência Miclets, todo evento gera impacto e precisamos assumir nossa responsabilidade para trazer consciência e sustentabilidade

O mercado de eventos está em constante evolução. De acordo com a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), o setor geral demonstrou um crescimento no Brasil, com projeção de R$141,1 bilhões em 2025. Um lugar de destaque neste segmento são as propostas sustentáveis em que empresas conscientes realizam ações alinhadas às boas práticas de ESG.

Prova disso é o relatório da Allied Market Research – organização que realiza pesquisas de mercado e consultoria empresarial – que mostra que o mercado global de eventos sustentáveis está projetado para atingir US$1,5 bilhão até 2030, com uma taxa anual composta de 6,1% desde 2022. Estes são dados de um cenário positivo para o meio ambiente que reforçam a mudança de mentalidade na cadeia produtiva de eventos, com empresas mais conscientes e que buscam ativamente soluções práticas, com redução de passivos e com um compromisso para gerar um impacto positivo real.

Segundo Renato Martins, fundador da Miclets – agência de live marketing reconhecida pelas relevantes inaugurações de ativos de energia renovável pelo Brasil – essa tendência reforça a necessidade de pensar diferente. “Em nossa caminhada, nos preocupamos muito com os impactos gerados com a realização de cada evento, como a carbonização da cadeia produtiva e o trânsito das pessoas que participam da atividade. Nosso compromisso como realizadores de eventos é também estudar e adotar uma série de metodologias próprias e ações práticas para mitigar esses impactos gerados na cadeia.”, destaca Renato.

Hoje, investir em ESG (Environmental, Social and Governance) é essencial para as empresas que querem se manter relevantes, competitivas e sustentáveis no mercado atual. As empresas contratantes também estão cada vez mais atentas a esta demanda de eventos sustentáveis que além de propósito também agrega reputação e valor de marca, atrai investidores, engaja e retém talentos, demonstra inovação e eficiência nos processos e representa uma verdadeira vantagem competitiva.
Ou seja, realizar eventos responsáveis e em consonância com a pauta de ESG é um avanço do mercado corporativo e este movimento tem como primeiro passo a contratação consciente de empresas comprometidas com esta execução mais sustentável.

Alma Verde e Rebranding
“Nós entendemos que não há evento sustentável. Todo evento deixa um impacto e um passivo. Então quando falamos de eventos responsáveis, falamos sobre um propósito, sobre inclusão, acessibilidade, gestão de resíduos, reuso de materiais, medidas compensatórias, desenvolvimento econômico local, descarbonização e o impacto positivo real que este evento gera. Esta é a metodologia própria da Miclets”, diz o empresário.
Alma Verde – um conceito que a empresa adota e que vai além da preocupação ambiental. A Miclets realiza iniciativas de impacto social que transformam a vida das pessoas, como por exemplo, o apoio direto para pequenos fornecedores locais, a contratação de pessoas com deficiência ou em situação de vulnerabilidade e a criação de uma rede de parceiros com empresas alinhadas ao mesmo propósito.

Para reforçar as mudanças e seguir com um pensamento cada vez mais verde e responsável, a agência Miclets lança no dia 05 de junho, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o seu rebranding com um novo formato e que reforça os valores da empresa que existe há mais de 20 anos no mercado de eventos com o lançamento da sua moeda socioambiental.

“O projeto Alma Verde, idealizado pela Miclets em parceria com a VidaBR, lança seu primeiro produto as camisas ALMA VERDE, produzidas a partir de garrafas plásticas retiradas do meio ambiente. O projeto beneficia ex-dependentes químicos e ex-presidiários na confecção das camisas que terá seu lucro revertido para iniciativas que causam impacto na sociedade e no meio ambiente”, comenta Rafael Studart fundador da VidaBR uma startup cearense de tecnologia em fardamentos e uniformes sustentáveis.

“Para gerar este impacto real e positivo é fundamental mapearmos as necessidades de cada evento. A partir daí, desenvolvemos soluções sob medida para cada realidade, respeitando as especificidades do local, com muito cuidado e respeito às comunidades. É algo que faz parte do futuro dos negócios, mas que é a essência da história da Miclets.”, conclui Renato Martins.

Fonte / Foto: Assessoria de Imprensa

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