Um estudo inovador desenvolvido pela Associação Panamericana de Medicina Canabinoide (APMC) investigará o uso da cannabis no tratamento de mulheres com dor crônica e osteoporose, uma condição marcada pela perda progressiva de massa óssea, que aumenta o risco de fraturas e causa dores significativas.
A pesquisa tem como base um estudo anterior realizado pela APMC, que apontou a influência dos receptores canabinoides na saúde óssea. Os resultados indicaram que a cannabis pode atuar tanto na redução da inflamação quanto na regeneração óssea, abrindo novas perspectivas terapêuticas para a doença.
O projeto será conduzido de forma interdisciplinar, envolvendo profissionais de odontologia, medicina, farmacologia e biologia. Além disso, contará com a colaboração de instituições como a Faculdade de Medicina do ABC e a Universidade Presbiteriana Mackenzie.
A iniciativa foi selecionada por meio do edital da Frente Parlamentar da Cannabis Medicinal de São Paulo para receber financiamento público. O programa destinou R$ 1 milhão para projetos relacionados à cannabis medicinal e ao cânhamo industrial em 2024.
O estudo da APMC garantiu R$ 284.428,00 desse montante, permitindo a viabilização da pesquisa e reforçando o papel da cannabis medicinal como uma área de interesse crescente no Brasil.
Fonte: Cannabis Medicinal
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