Imprensa

FENAJ solidariza-se com povo palestino, defende o cessar-fogo e apela pela segurança dos jornalistas

Relatório publicado pelo Comitê das Liberdades do Sindicato dos Jornalistas da Palestina (PSJ, em inglês) declara que, desde o início do conflito na Faixa de Gaza, no último dia 7 de outubro até a noite da última sexta-feira (13), 10 jornalistas palestinos foram mortos por mísseis aéreos de Israel. Outros dois profissionais estão desaparecidos. Ao menos 50 instituições de comunicação social foram destruídas e mais de 45 violações ao trabalho da imprensa foram registradas na Cisjordânia e em Jerusalém, enquanto os crimes se estendem aos jornalistas no Líbano.

O PJS afirma que os jornalistas na Faixa de Gaza enfrentam uma situação muito perigosa, decorrente em dos dos bombardeios da ocupação israelense, que causaram a morte de 10 jornalistas na Palestina e um jornalista no Líbano.

O PSJ afirma que foram registados cerca de 20 feridos, mas o número é impreciso, devido a dificuldades de deslocamento e de comunicação em decorrência dos intensos bombardeios.

Cerca de 50 sedes e centros de instituições de comunicação social e cerca de 20 casas de de jornalistas foram completamente ou parcialmente destruídos. Foram registados, ainda, 8 casos de tiroteio, nos quais três jornalistas ficaram feridos. Além disso, o PJS documentou 21 casos de detenção e impedimento de cobertura, 8 casos de agressão física, 7 casos de confisco e destruição de equipamento dos jornalistas e algumas outras violações.

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação da categoria no Brasil, defende o imediato cessar-fogo contra a Palestina. E neste contexto, a FENAJ soma-se ao apelo do Sindicato dos Jornalistas da Palestina e da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) à Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente à UNESCO, para que assegurem a proteção internacional dos jornalistas contra os sistemáticos ataques e assassinatos, bem como a preservar os seus direitos e o seu acesso à Internet e a outros meios de comunicação, para que possam transmitir a sua mensagem aos palestinos e ao mundo inteiro sobre o conflito em Gaza.

O combate à informação enganosa é um dos pilares do Código Internacional de Ética Profissional da FIJ e deve continuar a ser a espinha dorsal dos princípios profissionais dos jornalistas. O acesso a informações corretas é um dos direitos fundamentais dos cidadãos. Neste sentido, a FENAJ reforça a necessidade de garantia das condições de segurança para que jornalistas palestinos possam reportar sobre o conflito a partir de seu território.

Fonte: ASCOM FENAJ
Imagem: Divulgação

Related posts

Revista sobre Ruy Barbosa é lançada na rede estadual de ensino

Fulvio Bahia

Seminário aborda papel da imprensa no processo da Independência do Brasil na Bahia

Fulvio Bahia

Mesmo com desoneração da folha, mercado de trabalho formal de jornalistas encolhe 21% em nove anos

Fulvio Bahia

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você concorda com isso, mas você pode desistir caso deseje. Aceitar Leia Mais