CulturaFlica 2023

Flica 2023: Iara Cruz é palestrante da Tenda Geração Flica nesta sexta-feira (27)

O direito à comunicação é uma pedra angular de qualquer sociedade democrática. O acesso igualitário à informação, à expressão e à participação é essencial para garantir que todos tenham voz em questões que afetem suas vidas. Este é um desafio e uma responsabilidade que recai sobre todos nós, independe de idade ou nível de instrução. Só quando valorizamos e defendemos esse direito é que podemos realmente construir sociedades mais justas e inclusivas.

Este foi o tema da palestra que a jornalista Iara Cruz, diretora de Cultura da ABI, apresentou nesta sexta-feira (27) no espaço Geração Flica. 

A 11ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira – Flica, evento totalmente gratuito, conta com fanfarras de escolas públicas, grupos musicais, exposições, teatro, poesia, e outras ações. A proposta é promover reflexões que mesclam a literatura da Bahia com as mais diversas manifestações culturais e populares.

A cidade é Cachoeira, no Recôncavo baiano, 120 km da capital baiana, Salvador, que este ano tem como tema “Poéticas Afroindígenas no Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia”, a Flica reúne debates, apresentações e intervenções artísticas, encontros literários, lançamentos de livros, sessões de espetáculos, contação de histórias, apresentações literárias, exibição de conteúdos audiovisuais e apresentações de filarmônicas, realizada entre os dias 26 e 29 de outubro, deste ano.

Iara Cruz faz questão de dizer que começou no jornalismo pela Revisão, trabalhando como autônoma para várias editoras e no Jornal do Brasil. Com bom humor diz que no copy da Luta Democrática, não a do Tenório, a equipe se divertia fazendo manchetes bombásticas como “Cachorro fez mal à moça”, “Abateu xereca a tiros” e “Eu eu eu Somoza sifu”. Ainda na Revisão e no Copydesk, trabalhou na Última Hora e em O Globo. 

Em 1982, largou a revisão e passou a redatora-chefe das Revistas Close e Suite, da Editora Vecchi. Em 1985 começou a fazer reportagens e comentários de Política para a Rádio MEC e Hora do Brasil, período em que foi convidada para a TV Globo, onde desempenhou as funções de editora do RJ3, RJ1 e RJ2. Chefiou pauta e produção dos jornais locais e para a Rede, e foi uma das criadoras do Bom Dia Rio e Globo Comunidade.

Também atuou em Assessoria de Imprensa (Embratel e SBA, entre outras) e de 2008 a 2019 trabalhou na TV ALERJ onde roteirizou, fez matérias especiais, dirigiu o programa Rio em Foco, e documentários voltados para a história política do País. 

Entre os Especiais e documentários se destacam:  “Brasil Negro, escravidão e preconceito”, “Mulheres Negras”, “História das Constituições Brasileiras – em seis capítulos”, “O Palácio Tiradentes na História do Brasil”, e tantos outros.
Ela aprendeu a fazer TV com João Loredo, produzindo e fazendo assistência de direção para o programa Os Astros, com Grande Otelo. 

No teatro, já produziu diversos espetáculos, entre eles, A Morta, de Oswald de Andrade; A Revolta da Cachaça, de Antonio Callado, Pedro e o Capitão, de Mario Benedetti; participou dos grupos Nós é que bebemos, teatro de revista; e, Estúdio 9, teatro infantil. Em Quem tem medo de Nelson Rodrigues, dividiu o texto com Neila Tavares, atuou como atriz e foi a voz da trilha sonora, premiada no Festival de Varadero, Cuba.

O apoio institucional da ABI à Flica, deste ano, é representada pela diretora de Cultura e Lazer, Iara Cruz, com o jornalista Fábio Costa Pinto, representante da entidade no estado da Bahia.

A Flica é referência nas discussões sobre a literatura, em especial na região do Recôncavo. Segundo seus organizadores e curadorias, um dos objetivos é promover uma dinâmica de interação entre os artistas locais, com outros artistas da Bahia, do Brasil e do Mundo, além de fomentar a cadeia produtiva do livro, da cultura, do turismo, da economia criativa/solidária, da sustentabilidade, entre outras vertentes.

A curadoria da Flica, deste ano, é formada por Mírian Sumica, Luciana Brito, Jocivaldo dos Anjos e Clara Amorim (Duca). Nesta edição, a curadoria artística está sendo realizada por André Reis e a curadoria dos Autores Baianos pela professora Dyane Brito. A Coordenação Geral é de Jomar Lima (CALI – Cachoeira Literária) e a Coordenação Executiva é com Vanessa Dantas (Fundação Hansen Bahia).

A FLICA 2023 é uma realização da Fundação Hansen Bahia (FHB) em parceria com a CALI – Cachoeira Literária, com a parceria da TV ALBA, da Prefeitura de Cachoeira, tendo como livraria oficial a LDM, apoio da Fundação Pedro Calmon e da ACELEN. Patrocínio: Governo do Estado da Bahia.

Fonte: Fábio Costa Pinto
Foto: Viviane Gomes

Related posts

Capital baiana será sede da 1ª Feira de Cafés Especiais da Bahia; saiba como participar

Fulvio Bahia

Institutos Federais aderem à Rede Nacional de Comunicação Pública

Fulvio Bahia

Bienal do Livro Bahia 2024 é lançada em Salvador, com divulgação da programação completa

Fulvio Bahia

Deixe um comentário

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Nós assumimos que você concorda com isso, mas você pode desistir caso deseje. Aceitar Leia Mais