A participação de Mia Couto na FLIPELÔ será transmitida ao vivo pelo youtube https://www.youtube.com/flipelo .
Autor de mais de 30 livros, entre prosa e poesia, o premiado escritor, jornalista e biólogo moçambicano Mia Couto estará na Festa Literária Internacional do Pelourinho – FLIPELÔ no dia 12 de agosto, sábado, a partir das 19h, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho. Na mesa mediada pela escritora e doutora em Letras Luciany Aparecida ele falará sobre sua mais recente obra “As Pequenas Doenças da Eternidade”.
A mesa promete um bate-papo sobre escolhas e percursos de escrita do autor, o mundo contemporâneo e a influência da literatura brasileira em sua obra. A expectativa é que a audiência pense na arte da escrita como um caminho possível para que se possa elaborar reflexões sobre vida e que viva uma noite de encontros e trocas entre Moçambique e Bahia.
O livro – Nesta seleta de contos, uma edição especial para leitores brasileiros, Mia Couto traz histórias que tratam de grandes males que assombram a sociedade, dos tempos mais remotos aos dias atuais. A perspectiva da finitude, o medo do abandono, indiferença, traições, guerras e pandemias – são estes alguns dos temas que perpassam os textos aqui reunidos.
“Peço a Deus que me dê a felicidade das pequenas doenças”, assim começa o conto que dá título a esta coletânea de textos de Mia Couto. Nele, uma mãe e seu filho rezam para evitar graves enfermidades e tentam, sem sucesso, postergar o próprio fim. A saúde – assim como a paz, a igualdade, a dignidade – é a súplica que permeia todas estas páginas.
O velho que recebe em casa um enfermeiro em serviço de rastreio da covid-19; uma mulher que aguarda a volta do marido; um rapaz que retorna à sua aldeia e não é reconhecido; as sombras do abandono numa sala de espera de hospital. Entre uma reflexão e outra, o leitor encontra personagens e cenas que não lhe sairão tão cedo da memória.
“As Pequenas Doenças da Eternidade” reúne algumas das mais belas histórias que Mia Couto tem publicado na revista portuguesa Visão. Para esta edição – ligeiramente diferente da publicada em Portugal sob o nome “O Caçador de Elefantes Invisíveis”, o autor revisitou todos os contos, modificou pequenos detalhes e abdicou de alguns textos.
Realização da Fundação Casa de Jorge Amado, em correalização com o Sesc, a FLIPELÔ 2023 é apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, realizada na região da CCR Metrô Bahia, com patrocínio da Prefeitura de Salvador, do Governo do Estado da Bahia, do Banco do Nordeste do Brasil, da Bahiagás e da Suzano, apoio da ITS Brasil, do Colégio Oficina e do Senac, apoio de mídia da Rede Bahia, do IRDEB – Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e do Ponto Outdoor e apoio institucional da Academia de Letras da Bahia. Produção da Sole Produções.
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