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Grammy Latino: Disco “Essa Vida Esse Amor”, de Daniella Firpo e Alejandro Fasanini concorrerá em 2023

O disco “Essa Vida Esse Amor”, de Daniella Firpo e Alejandro Fasanini, irá concorrer ao Grammy Latino 2023 na categoria de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira . “Independente de ganhar ou perder, ou ser finalista, entrar para a Latin Grammy Academy como membro e concorrer é muito importante e mostra a qualidade do trabalho”, afirma Daniella Firpo, que celebra a notícia.

“Essa Vida Esse Amor”, (Daniella Firpo – voz e letras e Alejandro Fasanini – música, arranjo e direção musical) é uma refinada homenagem à música brasileira e teve seu lançamento mundial realizado a partir da Itália, onde vivem os dois artistas. No trabalho, a “cantautrice” baiana e o compositor argentino se uniram para criar dez canções que refletem a alma brasileira e que combinam nossos ritmos e melodias com o compromisso social, homenageando personagens que, com o seu empenho civil, têm contribuído para a luta pelos direitos humanos em todo o mundo.

Sete das canções são homenagens : a Marielle Franco, ativista pela defesa dos direitos humanos e da mulher, assassinada em 2018 (Marielle, a Rosa do Asfalto); a Helen Keller, surdocega, e sua assistente Anne Sullivan, que lutaram pela melhoria da qualidade de vida dos deficientes (Helen e Anne); a Hadizatou Mani, empenhada na defesa dos direitos humanos na Nigeria (A Hadizatou Mani); a Claudio “Pocho” Lepratti, ativista argentino, morto durante a grande crise econômica e social argentina (Al Pocho Lepratti); a Davi Kopenawa, xamã e líder do povo Yanomami do Brasil, engajado na batalha pela defesa dos direitos indígenas e pela preservação da floresta amazônica (A Davi Kopenawa);  a Chico Buarque, cantor, compositor e escritor, símbolo da música popular brasileira (“A Chico”) e a Chiquinha Gonzaga, primeira regente mulher brasileira e primeira grande compositora de música popular (“As Alas de Chiquinha”).

As outras três canções são dedicadas à vida e à necessidade de vivê-la plenamente. Abrem o disco “Tambor”, onde o ritmo que surge desse instrumento musical se torna símbolo de vitalidade, fraternidade e mistura de povos; e “Menina Bahia”, onde a vida é cantada através do mistério do nascimento. Encerrando o álbum é feita uma homenagem à vida e um convite para viver intensamente cada momento, com a canção Essa Vida Esse Amor”, faixa que dá título ao álbum.

Confira – linktr.ee/essavidaesseamor

Clipe – “Marielle, a rosa do asfalto”

Marielle Franco, ativista pela defesa dos direitos humanos e da mulher, assassinada em 2018 (Marielle, a rosa do asfalto). O Brasil de hoje é um país que perdeu o vínculo com sua infinita diversidade – tesouro único – mas que não quer calar as injustiças. A voz de Marielle resta, ficou entre nòs para nos dar coragem, para resistir, “és a flore m meu peito” , semente do amanha.

Vídeo da musica:

Helen Keller, surdocega, e sua assistente Anne Sullivan, que lutaram pela melhoria da qualidade de vida dos deficientes (Helen e Anne). Nada é impossível, o amor liberta e o conhecimento profundo pode transcender o muro da cegueira. Não há limites para o engenhoso espírito humano

Hadizatou Mani, empenhada na defesa dos direitos humanos na Nigeria, luta junto com outras mulheres contra a escravidão ainda presente no seu paìs (A Hadizatou Mani).

Claudio “Pocho” Lepratti, ativista argentino, morto durante a grande crise econômica e social argentina (Al Pocho Lepratti). A generosidade e o altruísmo “plantam o céu na terra” em uma ordem social contrastante que ora tira, ora dá. 

Davi Kopenawa, xamã e líder do povo Yanomami do Brasil, engajado na batalha pela defesa dos direitos indígenas e pela preservação da floresta amazônica (A Davi Kopenawa). A floresta, vasta e sem limites é o reflexo do céu. Ainda podemos  acreditar que a mãe terra é um jardim onde nasce a flor, a flor que somos nós.

A Chico e As alas de Chiquinha são duas homenagens a compositores brasileiros e ícones da música deste país: Chico Buarque, cantor, compositor e escritor, símbolo da música popular brasileira e Chiquinha Gonzaga, primeira regente mulher brasileira e primeira grande compositora de música popular. Na música de dedicada a Chico (“A Chico”)  a letra compõe um texto com títulos de canções suas que colocados em sequencia expressam um sentido.

Em “As alas de Chiquinha” o sentido da letra é a força de viver de Chiquinha expressa em frases como “quem não riu, quem não pulou, quem não amou, quem não sofreu e não gozou o querer não soube viver… Dança mulato meu tangos tribais, sambas tais, polcas mais, tão sensuais, tão além. Ė carnaval, sou Brasil, céu anil, negra cor que é em mim choro e ardor.”

Daniella Firpo

Cantora e compositora brasileira, nascida em Salvador, Daniella Firpo aprendeu desde cedo o canto da sua terra com a mãe (professora de violão) e ouvia a voz do pai, cantor de ópera (de origem italiana). No Brasil amadureceu várias experiências musicais antes de chegar à Itália, ocupando desde cedo um lugar de destaque no panorama baiano. Participou de diversos festivais e eventos culturais do estado e entre 2003 a 2007 marcou presença em importantes emissoras e programas nacionais.

A Itália entrou no coração de Daniella desde que ela foi convidada especial, representando o Brasil, no Internazional Ferrara Buskers Festival em 2006, o mais importante festival de artistas de rua da Europa (junto com Peu Meurray e Raimundo Nova, formando um trio) e depois para o Festival Castellaro (Brescia) e na ilha de Ischia (Nápoles), onde estabeleceu um intercâmbio cultural profundo com outros músicos de todo o mundo e com o público. Graças ao Ministério da Cultura do Brasil em 2008 Daniella realizou o Conferência-Concerto ‘Incontro com Brasil’, uma viagem pelo universo cultural brasileiro, obtendo grande repercussão. A partir daí se transferiu para a Itália, sendo convidada para diversos eventos culturais no ambito do Jazz e da World Music que a projetaram no panorama musical italiano, iniciando uma frutuosa atividade artística.

Entre concertos pela Itália participou do “Umbria Jazz”, “Toquinho Toro Festival”, “Festival Latino Americando di Milano”, “Lucca Jazz Donna”, “La Vein of Jazz” “International Meeting Premio d’Autore-Monopoli”, “Brasil Festival”, “Garda Jazz”, “Galego Jazz”, “Pisa Musicastrada”, “Ecosuoni Festival”, “Experimenta Umbria”, e tem se apresentando em teatros e clubes de Jazz, incluindo “Il Torrione” (Ferrara no Jazz Club), Bebop Jazz Club (Roma), Teatro Alessandrino, Teatro Predappio, Museu da Música (Bolonha), Regensburg Jazzclub (Alemanha), Unterfahrt (München), Museu Cà la Ghironda, Teatro Granarolo, Teatro Trevi, Bravo Caffè e Blue In. Nos últimos anos tem tambem cantado em espetaculos teatrais e realizado a trilha sonora de recitais de teatro canção.

Em 2016 gravou “Vento di Bahia e Nebbia” (AlfaMusic 2016), primeiro álbum lançado na Itália. É um casamento entre as suas origens – raízes profundas entre tradição brasileira e inovação – e as suas influencias musicais dos anos vividos na Itália combinando as vertentes das duas culturas. Daniela cria assim uma sólida ponte entre a Bahia cheia de ventos e a nebulosa Ferrara (onde vive hoje), entre povos e culturas.

Em 2017, “Destino”, o primeiro single do álbum, integrou a shortlist de canções finalistas do Prêmio Andrea Parodi 2017, o mais importante Festival de World Music da Itália. No mesmo ano a artista foi vencedora do Prêmio Internacional Bianca D’Aponte 2017. Entre 2018 e 2021 Daniella lançou três discos com produções entre Itália e Brasil, em uma simbiose entre músicos de diferentes continentes. Paralelamente à sua atividade concertística Daniella Firpo divulga a história e a cultura da música brasileira por meio de seminários em escolas e instituições. A artista também tem organizado o “Brasil Festival Ferrara”.

Alejandro Fasanini

Alejandro Fasanini é um compositor argentino radicado na Itália, detentor de vários prêmios como nos festivais Delle Orchestre di Roma e  Della Canzone Italiana di Pesaro e indicado ao 21st Award Latin Grammy, com o álbum Contemporary Tango Trilogy. Com sólida formação musical, se formou pelo Conservatorio Julián Aguirre”, na Academia Nacional del Tango, nas Scuolas di Musica Popular Avellaneda e di Musica Sebastian Piana, todas em Buenos Aires, na Argentina e é mestre em composição musical com Luís de Pablo, na Fundação SGAE, em Madri, na Espanha.

Tem sete discos de sua autoria: “Reo que Confiesa” 1999, Barcelona, Espanha. “Tentación Tango”, 2010, Milão, Itália, “Intuición Tango”, 2013, Alessandria, Italia, “Contemporary Tango Trilogy”, Pesaro, 2019, Italia, “Sonatas para Vivir”, Pesaro, 2020, Italia,”Claudia Toscano y la Orquesta Hijos Iilegítimos de Astor”, 2021, Buenos Aires, Argentina e “Essa Vida Esse Amor, 2023, Itália.

Fonte: Assessoria de Imprensa de Daniella Firpo e Alejandro Fasanini – Doris Pinheiro
Foto: Divulgação

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