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Guardiã Maria da Penha: Ireuda Silva comemora mais uma vitória do seu mandato

Na última segunda-feira (17), a Prefeitura de Salvador inaugurou a Patrulha Guardiã Maria da Penha, um projeto destinado a proporcionar atenção e proteção às mulheres vítimas de violência no município. A iniciativa foi idealizada pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, e apresentada durante uma solenidade no Foyer da Prefeitura, localizada na Praça Municipal, no Centro Histórico. A patrulha é mais uma vitória do mandato de Ireuda, que dedica sua vida à luta pelos direitos e proteção das mulheres.

O evento contou com a presença do prefeito Bruno Reis, acompanhado por outros gestores municipais, que detalharam o funcionamento da patrulha e compartilharam dados preocupantes sobre a violência contra a mulher na capital baiana.

A Patrulha Guardiã Maria da Penha é composta por um efetivo especializado da Guarda Municipal, treinado para assegurar a proteção de mulheres em situação de risco iminente de morte. Esses agentes serão responsáveis por acompanhar as vítimas em seus deslocamentos para os serviços da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar, ou até mesmo em seu encaminhamento para a Casa Abrigo. Mais de 1 mil guardas foram treinados.

Emocionada, a vereadora Ireuda Silva expressou sua gratidão e destacou a importância da nova patrulha. Ela agradeceu ao prefeito Bruno Reis e à Guarda Municipal de Salvador pela disposição e compromisso em acolher e executar iniciativas que defendem e protegem a mulher. “Em tempos de crescente número de denúncias de violência doméstica, é mais importante do que nunca fortalecer a rede de proteção às vítimas”, afirmou.

Ireuda Silva abordou a complexidade e a gravidade da violência doméstica, enfatizando que muitas mulheres ainda enfrentam barreiras significativas ao buscar ajuda. Ela mencionou que frequentemente as vítimas encontram falta de sensibilidade e compreensão ao prestar queixa, além de serem culpabilizadas pelas agressões sofridas, um fenômeno conhecido como revitimização, que perpetua o ciclo de violência. “Essa revitimização é inaceitável e contribui para o ciclo de violência, especialmente quando os agressores não são punidos”, disse.

De 2021 a 2023, os Centros de Referência e Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica ampliaram em cerca de 275% o número de atendimentos na capital baiana, com mais de 10 mil delas sendo assistidas pelo município. A Patrulha Guardiã Maria da Penha será coordenada pela agente Géssica Reis, que atua na instituição desde 2008 e possui mais de 15 anos de experiência no campo operacional e gestão de efetivo.

A vereadora destacou que a Patrulha Guardiã Maria da Penha busca transformar essa realidade, oferecendo um combate à violência contra a mulher de forma mais humanizada. Os agentes, treinados para lidar com emergências e fornecer suporte contínuo, desempenharão um papel crucial na proteção e apoio às vítimas. “Com agentes capacitados e devidamente orientados, este programa proporcionará um combate à violência contra a mulher que é mais humanizado. Os agentes foram treinados não apenas para lidar com as situações de emergência, mas também para oferecer um suporte contínuo às vítimas.”

A implementação da Patrulha Guardiã Maria da Penha é um marco significativo na luta contra a violência doméstica em Salvador. Conforme ressaltado por Ireuda Silva, “a patrulha Guardiã Maria da Penha vem para mudar essa realidade.”

Esta nova medida reflete o compromisso da cidade em não tolerar a violência contra a mulher e em fornecer as ferramentas necessárias para combatê-la. É uma mensagem clara de que cada mulher em Salvador tem o direito de viver sem medo e com dignidade.

A vereadora concluiu sua fala enfatizando que o sucesso do programa depende do apoio contínuo da comunidade, das autoridades e de todos os cidadãos: “Este é apenas o começo. O sucesso deste programa depende do apoio contínuo da comunidade, das autoridades e de todos nós. Vamos continuar a lutar juntos por uma Salvador onde a violência doméstica seja coisa do passado e onde todas as mulheres possam viver com segurança e respeito.”

Fonte / Foto: ASCOM Ver Ireuda Silva – Republicanos

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