Ele acontece a cada quatro anos, ou a cada 210.000 blocos, até que todos os 21 milhões de bitcoins sejam minerados
O Bitcoin (BTC) operava em queda de 1,83%, a US$ 63,803, após o halving, que reduz pela metade a recompensa por bloco minerado de BTC, ser confirmado.
O evento era aguardado com ansiedade por investidores devido sua influência no preço.
Após o acontecimento, a recompensa por bloco minerado passará de 6,25 BTC para 3,125 BTC, mas isso não é novidade para o mundo dos criptos, pois é a quarta vez que o ativo passará por uma redução.
Ele acontece a cada quatro anos, ou a cada 210.000 blocos, até que todos os 21 milhões de bitcoins sejam minerados, o que deve ocorrer em 2140.
Halvings anteriores
Nos eventos anteriores, o cenário para o Bitcoin era:
- 28 de novembro de 2012: redução de 50 para 25 BTC, a cotação da cripto era de US$ 12 à época;
- 9 de julho de 2016: redução de 25 para 12,5 BTC, a cotação era de US$ 650 à época;
- 11 de maio de 2020: último halving, redução de 12,5 para 6,25 BTC, a cotação já havia saltado para US$ 8.821,00.
A redução é esperada, pois é baseada em uma programação.
O evento foi idealizado pelo criador do Bitcoin, nome sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, para controlar a demanda e fazer com que a moeda operasse de forma semelhante a um ativo “da vida real”, sofrendo também com escassez.
Como o halving do Bitcoin afeta mineradores?
O halving faz com que os ganhos aos mineradores também sejam reduzidos pela metade, enquanto, por outro lado, os custos para as operações continuam os mesmos ou subam.
Além disso, é esperado que a dificuldade de mineração dos blocos aumente.
- “Um investimento de R$ 500 em cada uma destas 5 criptomoedas pode te tornar milionário”, afirma economista. Entenda esta história em detalhes aqui.
Unindo todos os fatores, é possível acreditar que a atividade começa a ficar insustentável para os atores, mas com a possibilidade de aumento na cotação do BTC, observada entre os halvings, é possível que mais mineradores continuem no mercado.
Desde a aprovação dos ETFs (fundos de índice) de Bitcoin à vista pela SEC dos Estados Unidos (EUA), em janeiro deste ano, a criptomoeda valorizou aproximadamente 50%.
Fonte: MoneyTimes
Imagem: : Unsplash