Medida tem o objetivo de impedir temporariamente as atividades de extração nessas áreas até que as normas ambientais sejam cumpridas.
O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) está intensificando suas ações de fiscalização para coibir o comércio de madeira ilegal e garantir a regularidade na extração mineral no estado da Bahia. Em resposta a denúncias recebidas pela Unidade Regional de Juazeiro, o instituto realizou uma série de fiscalizações nos municípios de Remanso, Pilão Arcado e Campo Alegre de Lourdes, entre os dias 22 e 26 de maio.
Durante essa operação, o Inema atendeu a um total de 6 processos de denúncia relacionados ao comércio de madeira ilegal. A equipe verificou a origem da madeira comercializada, garantindo que todas as atividades fossem realizadas de acordo com as normas ambientais vigentes. A equipe continuará realizando ações de fiscalização na região para assegurar o cumprimento das leis ambientais.
Além disso, uma ação foi realizada em Uauá, entre os dias 29 de maio e 3 de junho, onde foram atendidos 10 processos de fiscalização de extração mineral. Durante as inspeções, foram identificadas irregularidades em duas áreas, resultando na aplicação de dois autos de interdição temporária. Essa medida tem o objetivo de impedir temporariamente as atividades de extração nessas áreas até que as normas ambientais sejam cumpridas.
Eduardo Topázio, Diretor de Fiscalização do Inema, ressalta a importância do compromisso do instituto em preservar o meio ambiente e promover o uso sustentável dos recursos naturais. “O Inema continuará trabalhando em parceria com os municípios, as forças policiais e a sociedade para alcançar seus objetivos de preservação ambiental e garantir um futuro sustentável”. Ele destaca ainda a necessidade da população estar consciente e denunciar atividades suspeitas relacionadas ao comércio ilegal de madeira ou à extração mineral irregular.
Para denunciar crimes ambientais, os cidadãos podem entrar em contato com o Disque Denúncia do Inema pelo número 0800 071 1400 ou enviar um e-mail para denuncia@inema.ba.gov.br.
Fonte / Foto: Ascom/Secti