Estão abertas as inscrições para as oficinas artísticas do Circuito Afrobapho de Artes Integradas, evento promovido pelo coletivo de artistas negros LGBTQIA+ do Afrobapho, que consiste num ciclo de atividades com aulas, apresentações de dança, música, performance e poesia, além da promoção de rodas de diálogos, sobre diversidade racial, sexualidade e gênero na sociedade.
As oficinas vão ocorrer, presencialmente, no dia 18 de março, no Centro Cultural Capdever-Motumbaxé, localizado na comunidade de Novo Horizonte, em Sussuarana. As vagas são limitadas à capacidade de público do espaço reservado às atividades. As inscrições são on-line e os interessados podem se inscrever, gratuitamente, através do formulário https://docs.google.com/forms/d/1AhP3y2O7Rvjnbfkg1g1StZGhmMjc4p7CRpHsDKVOr2I/viewform?edit_requested=true
Alan Costa, idealizador do Afrobapho, explica que o circuito é hoje um coletivo de referência, principalmente, para a juventude negra LGBTQIA+ de Salvador e de todo o país. “Conseguimos alcançar outros lugares do Brasil, potencializando as ações através das redes sociais. Nesses oito anos de atuação, foi possível conectar vários artistas independentes, principalmente jovens, criando diálogos de diversidade e inclusão, falando sobre questões raciais, sociais de gênero e de sexualidade através das artes”, afirmou com orgulho.
Costa também falou sobre o que vai rolar no circuito Afrobapho e as oficinas que serão realizadas no evento. “Vai ter apresentação de dança, performance de drag queens, cantores e artistas do próprio coletivo e uma parte formativa, com uma programação voltada apenas para oficinas artísticas”, listou.
Na programação constam uma oficina de dança com a coreógrafa do coletivo, Lunna Montty; oficina com um dos dançarinos do coletivo, Elivan Nascimento; oficina de maquiagem artística, com a drag queen do coletivo, Teodor; além de uma oficina de poesia e música com uma das multiartistas do coletivo, Sued Hosaná.
“Aproveitamos essa gama e diversidade de artistas do coletivo, para criar um evento que potencialize as artes e que também possa difundir, comunicar e dialogar com a população”, concluiu.
Fonte e Foto: SECOM