Neste Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, celebrado em 28 de janeiro, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, reforçou a necessidade de intensificar ações de fiscalização, conscientização e punição contra práticas que ainda submetem milhares de brasileiros a condições degradantes de trabalho.
“O trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil. Ele se manifesta de diversas formas: jornadas exaustivas, condições insalubres, retenção de documentos e até mesmo violência física e psicológica. Essa é uma ferida aberta em nossa sociedade que precisa ser enfrentada com coragem, legislação robusta e políticas públicas eficazes”, afirmou a parlamentar.
Ireuda destacou o papel das autoridades públicas no combate a essa prática, mas também chamou a atenção para a responsabilidade de toda a sociedade. “É fundamental que todos estejam atentos, denunciando situações suspeitas e cobrando transparência das empresas sobre suas cadeias produtivas. O silêncio só perpetua essa violação dos direitos humanos”, enfatizou.
A vereadora lembrou ainda que o trabalho escravo atinge principalmente as populações mais vulneráveis, como negros, mulheres e indígenas, ampliando ainda mais as desigualdades sociais e econômicas no país. “O racismo estrutural e a pobreza são combustíveis para essa chaga social. Por isso, é indispensável que o combate ao trabalho escravo caminhe lado a lado com a luta por igualdade de oportunidades e dignidade para todos.”
A republicana também destacou o impacto do trabalho escravo na vida de mulheres e crianças. “Muitas mulheres são exploradas em atividades como o trabalho doméstico, e crianças são tiradas da escola para contribuir com a renda familiar em condições desumanas. Isso compromete gerações inteiras, perpetuando o ciclo de miséria e exploração.”
O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi instituído em memória dos auditores fiscais do trabalho assassinados em Unaí (MG) em 2004, enquanto investigavam denúncias de trabalho escravo. A data é um marco para reforçar a vigilância e a mobilização social contra essa prática inaceitável.
Fonte: Ascom ver Ireuda Silva – Republicanos
Foto: Valdemiro Lopes