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Jam Session “Black Noite Soul Club” estreia na Casa da Mãe

Dias 03 e 10 de abril, às 21h

Nas duas primeiras segundas-feiras do mês de abril a Casa da Mãe recebe em primeira mão a jam session “Black Noite Soul Club”, comandada por Japa Doo Black, Ahmed Sirour (EUA) e Alexandre Processo. Também subirão ao palco convidados especiais. O show começa às 21h e o couvert custa R$25,00.

Segundo Ahmed Sirour, a ideia é fazer uma jam session completamente improvisada. À frente do projeto, Japa Doo Black, compositor, cantor e multi-instrumentista baiano de Salvador, diz que a improvisação é para sair do que acaba acontecendo nas jam sessions típicas, onde basicamente pessoas escolhem uma música que mais conhecem e, em seguida, tocam usando livros ou gráficos reais e improvisando a partir disso quando se trata de solos.

“Não há nada de errado com isso, mas às vezes pode se tornar redundante, porque está dentro do espaço do conhecido e do quantificável. Às vezes, as jam sessions podem se tornar, em essência, um karaokê ao vivo, em vez de uma criação espontânea”, declara Japa Doo Black.

O músico segue refletindo que o jazz ou até mesmo os padrões da música brasileira que conhecemos hoje, às vezes, foram criados em um momento de espontaneidade, onde os músicos tocavam o que sentiam e continuavam tocando até que algo incrível acontecesse. Japa Doo Black diz que seu conceito de jam session é baseado nisso. Criar no momento, sem ensaio, sem gráficos ou livros de verdade, e se os músicos quiserem fazer uma música padrão, tudo o que precisam fazer é concordar com o tom da música e o estilo em que eles querem jogar e então deixar seus dons naturais e criatividade assumirem e começarem a se fundir quase telepaticamente uns com os outros. “Já vi isso acontecer muitas vezes em jam sessions que organizei e seria como ver a mágica acontecer”, revela.

Experiência internacional

Por mais de dois anos, Japa Doo Black fez sessões semanais de sábado à noite em Atlanta, EUA, verdadeiras noites populares para muitos participantes. O que acontecia, quem iria aparecer e o que seria tocado (e como seria tocado) mudava a cada momento porque não havia um formato definido. Japa Doo Black revela que a única coisa que era exigida era que os músicos que se apresentavam fossem músicos que realmente tocassem e tocassem bem! “Como anfitrião, eu faria o meu melhor para rodar esses músicos talentosos para dar o máximo de chance de se apresentar, como a maioria dos anfitriões normalmente faz nas jam sessions que participei em todo o mundo”, conta ele.

E é isso que vai acontecer na Casa da Mãe.

Serviço :

Jam session “Black Noite Soul Club”

Dias 03 e 10 de abril, às 21h

Na Casa da Mãe, na Rua Guedes Cabral, 81, Rio Vermelho

Couvert: R$25,00

Fonte: Assessoria de imprensa da Casa da Mãe – Doris Pinheiro

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