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Japão e Holanda se unem aos EUA contra produção de chips na China

Semicondutores são impedidos de entrar no mercado chinês, com os Estados Unidos movendo diversos governos a impedir o acesso do país ao componente.

O Japão e a Holanda se unem aos esforços americanos para restringir o acesso da China aos semicondutores avançados de suas máquinas. A intenção dos países é isolar o país na grande disputa tecnológica e impedir que os chips fabricados em Pequim se expandam para o restante do planeta. 

A princípio, os impedimentos seguem para a fábrica alemã ASML Holding HV e a japonesa Nikon Corp e devem ser impostos às demais do ramo nas próximas semanas. Oficiais dos Estados Unidos, Países Baixos, Alemanha e Japão devem já se reuniram para discutir o assunto e seguir com mais restrições ao mercado chinês. 

De acordo com o site GSM Arena, a ASML Holding já está bloqueada de transferir ao país suas máquinas de litografia ultravioleta e a Nikon Corp segue com ordens similares, impedindo que uma das maiores potências mundiais consiga fabricar seus chips e desenvolver a tecnologia. 

Vale notar que não haverá qualquer anúncio público ou revelação oficial dos governos que seguem nesta aliança. Assim como representantes estão em Washington desde 26 de janeiro de 2023, nenhum deles foi revelado para manter a integridade dos países e manterão tudo em segredo até vermos as empresas parando de enviar seus materiais ao país.

Os esforços de Biden contra a China

Tudo isso faz parte do plano do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de impedir o avanço da China dentro do cenário tecnológico. E o fator não se estende apenas ao poder militar que eles podem adquirir através das ferramentas, mas também da indústria mobile.

O temor é que usem o aprendizado das inteligências artificiais destes chips para aumentar ainda mais a distância competitiva e se tornarem um problema no futuro. Pelo visto, isto não é uma preocupação isolada dos EUA, com os demais seguindo para a mesma resolução e se unindo em prol da causa. 

Discussões dentro do cenário

A proibição caiu como uma bomba dentro da indústria americana, com diversas empresas reclamando ao Governo sobre os impedimentos e em como isso se torna prejudicial aos seus lucros. A lógica é de que, se apenas eles impedem o envio, ainda assim a China comprará de outro lugar e o objetivo não se concretizaria do mesmo modo. 

Outra preocupação dentro do cenário, assim como foi apontado pelo CEO da ASML, Peter Wennink, é que isso force o país a criar sua própria tecnologia avançada. Ele afirma que pode demorar, mas não seria impossível. “Vai levar um tempo, mas eventualmente eles chegarão lá”. 

O mercado não está fácil na China

E não é apenas na questão tecnológica que a China enfrenta problemas. Diversas empresas encerraram suas relações com o país, como a Blizzard encerrando a sua parceria com a produtora NetEase e tirando os servidores de mais de dez jogos dentro de todo o país. O único deixado foi Diablo Immortal, disponível atualmente pelos celulares e também computadores.

Fonte: Adrenaline

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