Chile, México e Estados Unidos também subiram ao pódio com medalhas de prata e bronze.
O judô brasileiro dominou todas as 14 categorias em disputa do Open Pan-Americano da Bahia, que aconteceu em Lauro de Freitas, neste final de semana. Em casa, a delegação nacional formada por 105 judocas faturou 50 medalhas e liderou com folga o quadro geral de medalhas. O Chile teve uma prata, México e Estados Unidos ficaram com uma prata cada.
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Ao todo, 121 atletas de 8 países participaram das disputas na Arena de Esportes da Bahia. O evento valeu 200 pontos no ranking de classificação para os Jogos Pan-Americanos de Santiago e 100 pontos no ranking internacional da FIJ, classificatório para Paris 2024.
“O evento foi bastante satisfatório. O nível técnico ficou bastante concentrado, então todas as lutas foram bastante disputadas e traz essa competitividade interna que fortalece ainda mais e prepara nossos atletas ainda melhor. Obviamente, quando você traz um evento internacional para o Brasil você oportuniza mais os nossos atletas e também traz pontuação importante tanto para o ranking olímpico, quanto para o ranking pan-americano. E, para alguns atletas, foi determinante para a classificação para Santiago”, avaliou Marcelo Theotônio, gerente de alto rendimento da CBJ.
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Um dos atletas que aproveitou bem a oportunidade foi Daniel Cargnin, que usou o Open da Bahia estrategicamente para seu retorno gradual às competições depois de passar por uma cirurgia que o afastou dos tatames desde abril. Com o título do Open, ele pôde retomar o ritmo de competição visando à preparação para o World Masters e ainda faturou 200 pontos importantes para ficar em posição mais confortável na classificação para Santiago.
“O primeiro sentimento é de felicidade e gratidão por estar fazendo o que eu mais gosto. Eu saí com essa medalha de ouro, mas sei que ainda tenho muita coisa para corrigir. Eu enfrentei algumas dificuldades durante a competição, o que é normal. Mas, eu sei que eu tenho condição de melhorar, eu espero mais de mim, tenho potencial para mais. É um sentimento de felicidade, mas amanhà eu vou correr atrás para estar entre os melhores do mundo em breve”, comentou Cargnin, que elogiou a estrutura montada na Bahia para esse evento. “Estava incrível, acho que nível de Grand Slam para cima. O Brasil merece isso. E, para quem quer medalhar numa Olimpíada, lutar em casa, botar realmente à prova a posição de ser o melhor brasileiro é importante. Eu botei a cara aqui e mostrei porque sou o número um do Brasil”, concluiu.
No último domingo, último dia de competição foram definidas categorias mais pesadas (81kg, 90kg, 100kg, +100kg, 70kg, 78kg e +78kg). Destaque para os campeões João Pedro Macedo (81kg), Gustavo Assis (90kg), André HUmberto (100kg), Juscelino Nascimento Jr (+100kg), Luana Carvalho (70kg), Millena Silva (78kg) e Ana Júlia Damasceno (+78kg).
O Tour Pan-Americano de Judô continua até o Open de Lima, no Peru, nos dias 22 e 23 de Julho, fechando a classificação para o Pan. O Brasil terá atletas neste evento, mas a equipe principal seguirá em programação específica de treinamentos internacionais para o World Masters, que será de 04 a 06 de agosto, na Hungria, sendo o segundo evento mais importante do calendário IJF no ano.
Campeões Open Bahia 2023
48kg – Aléxia Nascimento (BRA)
52kg – Jéssica Pereira (BRA)
57kg – Gabrielle Gonzaga (BRA)
63kg – Nauana Silva (BRA)
70kg – Luana Carvalho (BRA)
78kg – Millena Silva (BRA)
+78kg – Ana Júlia Damasceno (BRA)
60kg – Michel Augusto (BRA)
66kg – Nicholas Santos (BRA)
73kg – Daniel Cargnin (BRA)
81kg – João Pedro Macedo (BRA)
90kg – Gustavo Assis (BRA)
100kg – André Humberto (BRA)
+100kg – Juscelino Nascimento Jr (BRA)
Fonte: ASCOM CBJ
Foto: Foto: Anderson Neves/ CBJ