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Laboratória abre inscrições para curso de programação para mulheres com foco em conectá-las ao mercado de trabalho

Edtech já formou mais de 3 mil mulheres em toda a América Latina e, no Brasil, cerca de 90% delas estão trabalhando na área de tecnologia, com salário médio de R$ 4 mil

A Laboratória, organização que atua em seis países para promover a inclusão profissional feminina na tecnologia, abriu inscrições em Salvador para o processo seletivo do bootcamp – curso intensivocom duração de 06 meses -, que forma desenvolvedoras web com foco em inseri-las no mercado de trabalho. Com vagas limitadas e exclusivas para mulheres, o treinamento ocorre de forma 100% remota, em aulas através do Zoom, a partir do mês de julho. As interessadas podem se inscrever pelo endereço: https://selecao.laboratoria.la/

Comprometida com os propósitos de diversidade, equidade e inclusão, a Laboratória já formou mais de 3 mil mulheres em toda a América Latina e, no Brasil, cerca de 90% delas estão empregadas em trabalhos de tecnologia, com salário médio de R$ 4 mil. Um estudo da Associação de Empresas de Tecnologias de Informação e Comunicação e Tecnologias Digitais (Brasscom) estima que, até 2025, o Brasil terá a procura de quase 800 mil novos talentos em programação e quase 160 mil novos postos de trabalho por ano.

Durante o bootcamp, as participantes aprendem linguagens de programação usadas globalmente, como JavaScript, HTML e CSS, além de conhecimento teórico em UX Design, e lógica da programação, entre outros conteúdos da área. O objetivo do curso é alcançar uma economia digital mais diversa, inclusiva e competitiva, que abra oportunidades para que a mulher desenvolva seu potencial em um mercado com demanda crescente.

A Laboratória é parceira de mais de 1.100 empresas contratantes, com o intuito de conectar as profissionais formadas a oportunidades de trabalho nestas e em outras companhias interessadas em absorver novos talentos. A finalidade é proporcionar que cada vez mais mulheres cheguem a estes espaços corporativos como protagonistas e agentes de transformação. 

“A missão da Laboratória é encorajar mulheres a explorar a tecnologia como um caminho possível e promissor de carreira, ampliando o grau de empregabilidade em regiões onde a oferta dessas formações ainda é baixa. Após o bootcamp, conectamos nossas alunas a empregos de qualidade e ficamos muito felizes em vê-las triunfar em uma área bem remunerada e de enormes possibilidades”, destaca Regina Acher, cofundadora da Laboratória no Brasil e CMO global da organização. 

Com o apoio do Google.org, a Laboratória iniciou o ano de 2023 intensificando sua atuação no Nordeste – com ênfase em Salvador, Fortaleza e Recife – buscando ainda mais diversidade nas turmas. A meta da edtech é capacitar 500 brasileiras até 2025. 

As mulheres interessadas no curso não precisam ter experiência em tecnologia, mas devem atender os seguintes requisitos:

  • Apresentar-se e identificar-se como mulher.
  • Ter, no mínimo, 18 anos ou 18 anos completos ao final do bootcamp. Não há idade máxima. 
  • Não estar cursando uma universidade presencial durante o bootcamp, já que a formação requer dedicação integral.
  • Ter disponibilidade para frequentar as aulas 5 horas por dia, 5 vezes por semana, durante 6 meses. As aulas são remotas.
  • Viver em território nacional.

O bootcamp não é um treinamento gratuito, mas as participantes pagam uma parte do valor e apenas se conseguirem uma vaga de emprego no mercado tech ao final do período do curso. Todas as informações estão disponíveis na página da Laboratória (https://selecao.laboratoria.la/).

Fonte / Imagem: ASCOM CCR Metrô Bahia

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