Aumento da demanda por terapias inovadoras, incluindo o uso de cannabis medicinal impulsiona o mercado
O mercado de tratamentos convencionais e alternativos para dor foi avaliado em US$ 96,2 bilhões em 2024 e tem projeção de crescimento para US$ 144,2 bilhões até 2029, com uma taxa de crescimento anual composta de 8,40%. Esse crescimento expressivo reflete o aumento da demanda por terapias inovadoras, incluindo a cannabis medicinal.
Segundo o relatório “Mercado de Tratamento Convencional e Alternativo da Dor“, disponível no ResearchAndMarkets, a tendência de adoção de terapias à base de cannabis para controle da dor está em destaque.
O relatório detalhado, com 173 páginas , examina os tratamentos usados por pacientes com dores crônicas e agudas. Abrange impulsionadores, restrições e oportunidades do mercado, além de analisar a prevalência de doenças crônicas que impactam a demanda por esses tratamentos. A pesquisa também explora tecnologias emergentes que visam melhorar os procedimentos alternativos.
Entre os fatores que impulsionam o crescimento do mercado estão o aumento de procedimentos físicos em clínicas de reabilitação e a crescente busca por novos medicamentos e dispositivos alternativos, como os medicamentos à base de cannabis que prometem alterar o cenário do tratamento da dor no mundo.
Cannabis no controle da dor crônica
Uma nota técnica divulgada em 2023 pelo Programa Institucional de Políticas de Drogas, Direitos Humanos e Saúde Mental da Fiocruz reforça a eficácia dos canabinoides no controle da dor.
Estudos demonstram que formulações com cannabis diminuem significativamente a dor em pessoas com condições crônicas, como dores neuropáticas e oncológicas. Também, ensaios clínicos randomizados submetidos a meta-análises indicam que os pacientes tratados com canabinoides tiveram uma redução maior da dor em comparação aos que receberam placebo.
A médica Carolina Dantas, especialista em terapias com cannabis, afirma que centenas de seus pacientes, com diferentes tipos de dor como articulares, neuropáticas, reumáticas e musculoesqueléticas, já tiveram melhoras significativas com o uso dos canabinoides.
Fonte: Sechat
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