José Eduardo, diretor do museu baiano, visitou museus no país africano entre os dias 7 e 12 de dezembro
O Acervo da Laje, espaço museal localizado no Subúrbio Ferroviário de Salvador, especificamente, no bairro do São João do Cabrito, foi escolhido como o único museu brasileiro a participar do MuseumFutures África, projeto do Goethe-Institut.
Com seis museus de diferentes partes do mundo envolvidos, o Acervo da Laje, representou o Brasil no evento que contou com atividade de intercâmbio presencial entre os dias 7 e 12 de dezembro na cidade de Maputo, em Moçambique.
O MuseumFutures África é uma expansão intercontinental do Projeto Museus do Futuro do Goethe-Institut, que teve sua primeira etapa na região da África Subsaariana de 2020 a 2022. Agora, em 2023, o projeto se estende a seis museus de diferentes partes do mundo, incluindo três na África, dois na Índia e o Acervo da Laje no Brasil. O projeto tem como objetivo buscar transformar as abordagens tradicionais da museologia, explorando novos formatos e promovendo a inovação cultural.
José Eduardo, fundador e diretor do Acervo da Laje, participou deste intercâmbio cultural. “Ficamos muito felizes com o convite inicialmente, e esse intercâmbio tem sido muito benéfico para todos os museus envolvidos. Tive a oportunidade de visitar o Museu do bairro de Mafalala, cujo diretor, Ivan Laranjeira, havia visitado o Acervo da Laje anteriormente. Desde então, temos trocado muitas experiências.”
“O MuseumFutures começou como um projeto cultural pan-africano centrado nas pessoas, colaborando com museus em todo o continente para explorar novos formatos de museologia a partir do sul global. Liderado pela Goethe-Institut região Subsaariana uma equipe de profissionais africanos das áreas de arte e museus, o projeto visa transformar e inovar no modo de se pensar museus”, explica Friederike Möschel, diretora executiva do Goethe-Institut Salvador-Bahia.
Sobre o Acervo da Laje:
O Acervo da Laje, espaço museal localizado no Subúrbio Ferroviário de Salvador, especificamente, no bairro do São João do Cabrito. abriga mais de 300 obras que foram viabilizadas em 2020 por meio de um projeto executado pelo Goethe Institut, cujo objetivo foi virtualizar e, principalmente, proporcionar o acesso a obras de arte e o conhecimento de artistas invisibilizados desse território e outras localidades, além de objetos de diversas categorias e artefatos naturais coletados do subúrbio ferroviário, bem como ampliar o acesso a peças preservadas e disponibilizá-las a estudantes, moradores locais, público em geral, visitantes, pesquisadores, curiosos, admiradores de arte que frequentam ou conhecem o espaço. Em 2021, a partir de um projeto financiado pela Fundação Gregório de Mattos, foi possível realizar novos arrolamentos, bem como produzir biografias de alguns artistas presentes no Acervo da Laje.
Fonte: Darana RP
Foto: Acervo da Laje Salvador