Os Módulos Assistenciais à Saúde montados pela Prefeitura nos circuitos da folia apresentaram uma redução significativa no número de ocorrências no primeiro dia oficial do Carnaval em Salvador. No total, foram realizados 387 atendimentos com redução de quase 21% em relação ao ano de 2020.
O circuito Dodô (Barra/Ondina) realizou 324 atendimentos, enquanto o circuito Osmar (Campo Grande) foi responsável por 60. Já o Batatinha (Pelourinho) contabilizou dois acolhimentos e o Mestre Bimba um. O módulo Farol da Barra liderou em número de atendimentos (124), seguido dos pontos da Sabino Silva (70), Shopping Barra (56) e Morro do Gato (44).
Os atendimentos clínicos como intoxicação alcoólica, dor de cabeça, tontura e dor abdominal foram as principais causas de admissões nas unidades de saúde, com 274 ocorrências.
A Secretaria Municipal da Saúde registrou redução das ocorrências em relação à intoxicação alcóolica (44) e agressão física (52) de 44,3% e 21,2%, respectivamente, quando comparado a 2020. Porém, chama a atenção o registro de cinco atendimentos por arma de fogo, o que historicamente nunca havia acontecido no primeiro dia oficial de festa. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil divulgou nota à imprensa afirmando que analisa imagens das câmeras da Avenida Carlos Gomes para identificar a autoria e motivação dos disparos.
“Apresentamos reduções importantes no perfil de alguns atendimentos, porém tivemos aumento de casos com maior gravidade. Por isso, reforçamos o pedido para que o folião curta com responsabilidade, espírito de paz e alegria. Estamos com toda estrutura para atender com agilidade e eficácia, mas também contamos com a prudência de todos”, afirmou Ana Paula Matos, vice-prefeita e titular da Saúde de Salvador.
A resolutividade dos serviços montados exclusivamente para folia também chamou a atenção. Do total de atendimentos, apenas 16 pacientes foram transferidos, o que corresponde a 4% dos acolhimentos. A avaliação médica especializada e a realização de exames de imagem foram os principais motivos das transferências hospitalares.
Fonte e Foto: SECOM