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Oficina de literatura inclusiva capacita coordenadores de bibliotecas municipais e comunitárias em Salvador

A ação integra um projeto homônimo lançado pela FGM, durante a última edição da Bienal do Livro, em novembro do ano passado

Coordenadores de 18 bibliotecas municipais e comunitárias de Salvador participaram da primeira oficina do projeto Literatura Inclusiva, na última terça-feira (04). A atividade ocorreu na sede da Fundação Gregório de Mattos (FGM), na Barroquinha, capacitando bibliotecários e gestores das unidades, para atendimento inclusivo de pessoas com deficiências, seja visual ou auditiva, além de autistas, portadores de Síndrome de Down e paralisia cerebral.

A ação integra um projeto homônimo lançado pela FGM, durante a última edição da Bienal do Livro, em novembro do ano passado. Na ocasião, o município iniciou a entrega de materiais literários com linguagem acessível, para diversos espaços públicos de leitura da cidade. Cerca de 150 livros em braille já foram distribuídos.

“Percebemos que as bibliotecas, tanto municipais quanto comunitárias, espalhadas de Itapuã até o Subúrbio, não estavam totalmente preparadas para receber crianças e adolescentes com deficiência.O projeto Literatura Inclusiva tem levado livros em braille e jogos em Libras para esses locais”, explicou a gerente de Biblioteca, Livro e Leitura da FGM, Jane Palma. 

A oficina do Literatura Inclusiva contou com debates promovidos por educadores ligados a organizações da sociedade civil. “Houve grandes avanços no país, principalmente no período da pandemia, na metodologia de ensino para crianças surdas. Empresas e entidades, de diversos segmentos, passaram a dar mais atenção à necessidade de dispor de materiais e de atividades com conteúdos inclusivos”, avalia a professora de Libras Eurides Nascimento, uma das palestrantes do evento.

Pedagoga do Instituto de Cegos da Bahia (ICB), Kátia Leite falou de ferramentas disponíveis para pessoas cegas e com baixa visão, citando o uso de tecnologias, como leitores de tela para celular, computadores, notebooks e tablets. Contudo, a educadora destacou que o sistema braille continua sendo indispensável, para a formação de crianças com deficiência visual.

Fonte: ASCOM PMS
Foto: Jefferson Peixoto

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