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Ouvidoria da CMS recebe denúncias  de falta de medicamentos

Vereador Augusto Vasconcelos ouviu relatos dos usuários do SUS

O ouvidor-geral da Câmara Municipal de Salvador, vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), relata o recebimento de inúmeras denúncias de cidadãos, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que expuseram a escassez de medicamentos essenciais. Itens  como insulina para o tratamento de diabetes, alfaepoetina de 10.000UI/ml, utilizada no combate à anemia associada à insuficiência renal crônica, e até mesmo medicamentos mais comuns, como a dipirona.

“Há uma série de reclamações da categoria e também dos usuários do SUS relacionados à essa temática, pessoas em uso de medicamento controlado, alguns medicamentos com o custo muito elevado e que têm dificuldade de serem encontrados nas unidades de saúde, então é fundamental que possamos avaliar caso a caso, os gargalos que temos na assistência farmacêutica da cidade”, salientou Augusto.

Além da falta de medicamentos, também há relatos de faltas de condições de trabalho nas unidades de saúde da Prefeitura. Em seu gabinete, Augusto recebeu, na tarde de segunda-feira (13), Soraya Amorim, vice-presidente do Sindicato dos Farmacêuticos da Bahia (Sindifarma). Como conselheira estadual de saúde, ela reforçou os relatos recebidos pela Ouvidoria durante a reunião.

“Temos alguns gargalos que precisamos tratar através de uma audiência pública, sobre o modelo de assistência farmacêutica do munícipio. Recebemos reclamações de colegas e até mesmo de quem está trabalhando diretamente no setor de gestão e precisamos  discutir como os espaços, os locais de trabalho podem auxiliar o profissional farmacêutico a exercer sua função com excelência”, disse Soraya.

Audiência pública

As queixas da categoria e da população incluem salas pequenas, falta de assentos para os profissionais, escassez de medicamentos essenciais e ambientes inadequados para a conservação dos mesmos. Augusto afirmou ainda, que a Ouvidoria da Câmara realizará uma audiência pública para discutir o assunto, contando com a participação de profissionais, comunidade em geral e representantes do poder público.

“O objetivo é que possamos debater o acesso da população a esse direito constitucional, assim como discutir formas de assegurar a valorização de quem está na linha de frente dessa atuação, que são os farmacêuticos e as farmacêuticas”, salientou Vasconcelos.

Fonte: ASCOM CMS
Foto: Divulgação

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