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“Precisamos conversar sobre a segurança de Eliete. Não vamos esperar que aconteça o mesmo que aconteceu com Marielle Franco”, afirma o vereador Hamilton Assis

Vereador Hamilton Assis presta solidariedade à vereadora Eliete Paraguassu, ambos do PSOL, diante da violência sofrida na Ilha de Bom Jesus dos Passos 

O vereador de Salvador, Professor Hamilton Assis (PSOL), prestou solidariedade à vereadora Eliete Paraguassu (PSOL), líder da Bancada do PSOL na Câmara, após o episódio de violência e perseguição durante sua visita na Ilha de Bom Jesus dos Passos, quando a edil foi hostilizada e perseguida, inclusive por pessoas que supostamente possuem vínculo com a prefeitura municipal. O episódio foi registrado durante a plenária na Câmara de Vereadores.

“Repudiamos veementemente o que a companheira sofreu e vem sofrendo ao longo de sua atuação em defesa da Baía de Todos os Santos e as comunidades quilombolas tradicionais. A denúncia é gravíssima e precisamos que a Câmara tenha uma atuação conjunta com a Secretaria de Segurança Pública para assegurar a segurança dos que aqui estão fazendo enfrentamento aos interesses econômicos que violam inúmeros territórios.  Não vamos esperar que aconteça com Eliete o que aconteceu com Marielle Franco, afirma o vereador Hamilton Assis.

Durante sessão na Câmara na última semana, a vereadora Eliete Paraguassu relatou os momentos de terror que sofreu durante a jornada de Março das Água, quando com ajuda popular, conseguiu se refugiar em uma igreja, acionar a Polícia Militar e familiares, para se livrar das agressões verbais e ameaças à sua integridade física. Eliete lembrou que é uma vereadora eleita e que não realizava uma campanha, que ali estava exercendo seu direito, dialogando com a comunidade.

“Quando chegou nessa casa, a vereadora Eliete Paraguassu, líder da nossa bancada, conversou com o presidente Carlos Muniz sobre sua situação de insegurança. Trata-se de uma caso de violência política de gênero e raça e, assim, merece tratamento urgente e diligente dentro da Casa Legislativa. Não podemos deixar de notar também as inúmeras vezes que a vereadora foi interrompida pela Mesa quando denunciou o que aconteceu em Plenário, na última sessão. Quase não conseguiu concluir o que falava. Eliete é mulher e quilombola, a gente precisa tratar com seriedade a violência política de gênero e racial”, explicou o vereador.

A bancada do PSOL na Câmara de Vereadores vai buscar junto à Presidência uma reunião para tratar sobre o assunto. 

FONTE: Ascom ver Hamilton Assis
Foto: Divulgação

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