Para definir novos rumos do setor produtivo do território sisaleiro, uma reunião marcou o ponto de partida para a concretização da Câmara Setorial do Sisal. Em Retirolândia, um dos principais produtores da fibra no estado, autoridades, representantes técnicos da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), lideranças do Consórcio do Território do Sisal (Consisal), agentes, produtores, e líderes do poder executivo municipal, se reuniram, no último dia 9, para traçar diretrizes acerca dos próximos passos deste colegiado.
Durante o evento, Keyla Soares, assessora da Seagri e coordenadora executiva das Câmaras Setoriais, apresentou um panorama abrangente sobre a trajetória e o processo de formação dos colegiado, desde sua concepção até a publicação oficial da portaria geral, ocorrida em setembro deste ano. Além disso, foram discutidas as representações que integrarão a Câmara Setorial do Sisal, proporcionando um fórum atento aos principais desafios pertinentes, que serão envolvidos de forma coletiva em breve.
O próximo passo delineado é a agenda da primeira reunião oficial, prevista para o início de dezembro. Como destacou o Diretor De Desenvolvimento Agropecuário da Seagri e Secretário Executivo da Câmara Setorial do Sisal, Francisco Assis, “o encontro coletivo, com a parceria da Seagri, tem como objetivo principal, traçar soluções viáveis e urgentes para atender às necessidades emergenciais e permanentes de toda a cadeia produtiva do sisal”, pontuou.
Além da pauta central da reunião, uma visita enriquecedora foi realizada à Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (APAEB), situada no município de Valente. Essa experiência permitiu a compreensão do processo integral de processamento da fibra do sisal, desde sua origem até a entrega do produto final.
O encontro agregou presença de figuras influentes nos âmbitos agrícola e governamental, como a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), o presidente do Consórcio e prefeito de Retirolândia, Vonte, representantes da Associação de Produtores de Algodão do Estado da Bahia (APAEB), sindicatos e demais autoridades municipais ligadas à agricultura, junto aos produtores rurais.
Câmaras
As Câmaras Setoriais têm como missão criar um ambiente propício para o diálogo e a articulação entre o governo, consumidores, instituições, sociedade civil e empresas que compõem as diversas cadeias produtivas.
São 22 as Câmaras Setoriais reativadas pela Seagri, que envolvem as cadeias produtivas do algodão, apicultura, borracha natural, cacau, café, cana-de-açúcar e derivados, carne/aves e suínos, carne/bovinos e bubalinos, carne/caprinos e ovinos, charuto, fibras naturais, florestal, fruticultura, grãos, hortaliças, leite, mandioca, oleaginosas, pesca e aquicultura, citricultura, coco e sisal.
Com as Câmaras Setoriais em pleno funcionamento, a Bahia reforça seu compromisso com o crescimento sustentável do agronegócio, concretizando um mecanismo essencial para o desenvolvimento contínuo do setor agropecuário no estado.
Fonte: Ascom/Seagri
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