Para fortalecer a Atenção Primária nos municípios, o que inclui o monitoramento, controle e combate a doenças vetoriais e o acompanhamento das condições de saúde e prevenção de doenças, por exemplo, os agentes comunitários de saúde (ACS) e os agentes de combate às endemias (ACE) são fundamentais. E foi com essa premissa que a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, se reuniu, na última segunda-feira (6), com representantes das categorias, que, juntas, ultrapassam os 30 mil profissionais.
“Pautas como capacitação, treinamentos, cursos profissionalizantes e até os tipos de vínculos serão tratados nos encontros regulares que teremos. Sempre em diálogo com os municípios, vamos levar as propostas para deliberar na Comissão Intergestores Bipartite [CIB]”, afirma a secretária.
A titular da pasta estadual da Saúde ainda pontua que os agentes de controle de endemias tem um papel fundamental na eliminação de focos do Aedes Aegypti, por exemplo, pois, na visita aos imóveis, eles eliminam criadouros, orientam moradores e realizam mobilizações: “construir uma estratégia agressiva de combate ao mosquito e controle dos agravos é fruto de um esforço conjunto do poder público, empresas e sociedade em geral, visto que mais de 80% dos focos estão dentro das casas. Além disso, temos o desafio importante de melhorar as coberturas vacinais, realizando busca ativa nos territórios e acompanhando o cotidiano das pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão”.
A secretária relembra que, em anos anteriores, os 417 municípios da Bahia puderam manifestar interesse e indicar o quantitativo de agentes comunitários de saúde que fariam o curso de profissionalização promovido pela Sesab, por meio da Escola de Saúde Pública da Bahia – Professor Jorge Novis (ESPBA). “Vamos intensificar os treinamentos, capacitações e cursos profissionalizantes”, garante.
Fonte / Foto: Ascom/Sesab