A infraestrutura que está sendo implantada, na 1ª etapa, vai permitir atender com coleta e tratamento de esgoto 29% dos domicílios do município.
A 1ª etapa de implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Senhor do Bonfim está com 85% da infraestrutura prevista concluída e em fase de implantação de rede coletora em alguns bairros da sede municipal. O investimento, nesta etapa, é de R$ 49,3 milhões, com recursos federais financiados junto ao BNDES e próprios da Embasa, e vai dar acesso ao serviço de coleta e tratamento de esgoto para 5.089 domicílios já no final deste ano.
A estação de tratamento de esgoto, na localidade de Passagem Velha, uma estação de bombeamento, no bairro Tomaz Guimarães, e redes coletoras nos bairros Marista, Mutirão, Derba e Tomaz Guimarães já foram concluídas. Resta concluir a implantação de rede coletora no Alto da Maravilha, Vicente, Olaria e Centro. As frentes de trabalho estão em andamento, sendo que no Centro estão paralisadas até o final deste mês, devido aos festejos juninos.
A implantação do sistema de esgotamento sanitário de Senhor do Bonfim é um empreendimento previsto no contrato de programa da Embasa com o município e representa um empreendimento realizado em duas etapas. A infraestrutura que está sendo implantada, na 1ª etapa, vai permitir atender com coleta e tratamento de esgoto 29% dos domicílios do município.
Segundo o presidente da Embasa, Leonardo Góes, esse empreendimento envolve a implantação da infraestrutura mais pesada, que inclui estação de tratamento, estação de bombeamento e bacias de esgotamento nos bairros centrais de Senhor do Bonfim e próximos da unidade de tratamento. “Nos próximos anos, mais investimentos estão previstos para disponibilizar o acesso à coleta de esgoto em outras áreas do município e, assim, atender a meta legal de universalização que é de 90% de cobertura”, explica Leonardo.
Relacionamento com a comunidade
A obra de implantação do SES de Senhor do Bonfim é acompanhada de serviços ambientais e de trabalho social junto às comunidades impactadas e ao poder público municipal. Todas as frentes de trabalho são semanalmente informadas aos órgãos da Prefeitura responsáveis por trânsito, ordem pública e infraestrutura; às lideranças comunitárias residentes na área onde vai haver a intervenção e aos técnicos da Embasa responsáveis pela operação da rede distribuidora de água, para evitar interferência das escavações nas tubulações de água.
A entrada em determinada área para implantação de tubulação e estruturas de esgotamento sanitário também é precedida da mobilização dos moradores, nos locais de intervenção, visando informá-los e explicá-los sobre os impactos momentâneos e os ganhos para a saúde pública, o meio ambiente urbano e os recursos hídricos da bacia do rio Itapicuru, manancial de vários municípios da região.
Segundo o gerente de obras, Álcio Belo, a empresa leva, em uma rua ou avenida, uma média de 45 dias para instalar a tubulação da rede, pois o trabalho é feito em pequenos trechos para minimizar o impacto junto à comunidade. “Quando saímos do local, aplicamos uma pesquisa de avaliação da qualidade da repavimentação feita pela obra junto aos moradores e a representantes do poder público municipal para promover os ajustes que sejam apontados”, explica Belo.
O relacionamento com a comunidade impactada também se faz pelo WhatsApp 74 99161-2789 ou pelo e-mail vplbonfim@gmail.com. Por meio desses canais, é possível enviar sugestões, registrar reclamações e tirar dúvidas sobre as frentes de serviço da obra. A Embasa também presta conta dos trabalhos em andamento à Comissão de Acompanhamento da Obra, composta de representantes das comunidades impactadas e do poder público municipal, e efetua os ajustes alinhados nessa comissão.
Fonte / Foto: Ascom/Embasa