A classe alega que existe uma série de irregularidades, que precisam ser averiguadas através de consultas técnicas, para possíveis ajustes administrativos no que concerne a folha de pagamento.
Os professores da rede municipal de Sento Sé, foram a praça pública na manhã da última quarta-feira (22), cobrar o reajuste emergencial do piso salarial do magistério de 14,95%, que até agora não foi concedido pela gestão municipal, uma vez que a lei 11.738, de 2008, determina que o piso salarial dos professores seja reajustado anualmente, no mês de janeiro.
Em um documento enviado ao blog, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Aplb), alega que “o município aprovou uma lei que destrói a carreira dos profissionais do magistério, e a classe questiona a legalidade da mesma, onde a alegação da falta de recursos não se sustentam, uma vez que a categoria solicita, que abram as contas públicas, a exemplo das folhas analíticas, tendo em vista que o município recebe um recurso volumoso do Fundeb e de outras fontes, oriundas de receitas próprias,” diz o documento.
“Vale ressaltar que o projeto de iniciativa da gestão, não garantiu os trâmites legais para apreciação e votação do legislativo. A classe alega que existe uma série de irregularidades, que precisam ser averiguadas através de consultas técnicas, para possíveis ajustes administrativos no que concerne a folha de pagamento”, destaca o documento enviado ao blog.
A Aplb afirmou que não aceitará apenas observar o recadastramento dos profissionais na educação a convite da Secretaria de Educação. Em vez disso, eles exigem que a gestão apresente todos os cadastros de cada servidor convocado e realizado para garantir a integridade do processo. Essa demanda foi feita durante a mesa de negociação com a coordenação do sindicato.
O Sento Sé Notícias entrou em contato com a Prefeitura de Sento Sé para obter uma resposta, mas até o momento não recebeu nenhum retorno.
Fonte / Foto: Sento Sé Notícias