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Touros mostram fraqueza em US$ 61 mil e cenário não parece promissor para o Bitcoin

Os touros estão mostrando dificuldades em manter o nível de US$ 61 mil, apesar do BTC ter recuperado este patamar, após a queda para US$ 59 mil, perde ele novamente pode dar forças para os ursos baixarem o preço para US$ 55 mil

A principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin  BTC  está cotada na manhã desta quarta-feira (26) em R$ 334.023,52. Os touros estão mostrando dificuldades em manter o nível de US$ 61 mil, apesar do BTC ter recuperado este patamar, após a queda para US$ 59 mil, perde ele novamente pode dar forças para os ursos baixarem o preço para US$ 55 mil.

“Existem US$ 650 milhões para serem liquidados em US$ 65 mil, e o BTC deve subir até lá buscar essa liquidez antes de voltar a cair”, aponta Fernando Pereira, gerente de conteúdo da Bitget.

Bitcoin em tendência de queda

Lucas Kiely, diretor de investimentos da plataforma Yield App, destaca que o BTC e as criptomoedas estão atualmente demonstrando que o velho ditado (do hemisfério norte) ‘venda em maio e vá embora (no verão)’ ainda é válido, pois os preços permanecem em queda.

“Alguns estão culpando a queda pela notícia de que os investidores da MT Gox irão, finalmente, receber seu BTC de volta – e provavelmente se desfazer dele. Isso pode ser verdade, no entanto, são os fatores macro que foram, e provavelmente continuarão, os maiores impulsionadores da ação do preço do BTC. Embora a inflação nos EUA seja ligeiramente mais baixa, ainda está bem acima da meta de 2%”, disse.

Segundo ele, isto significa que, apesar de este ser um ano eleitoral, é provável que a FED adie o corte das taxas até que a inflação esteja totalmente sob controlo, de acordo com o seu mandato. Nem os mercados de ativos tradicionais, nem os digitais estão entusiasmados com isto.

“Um equívoco comum sobre o Bitcoin é a sua dinâmica de oferta e demanda. Ao contrário da narrativa de escassez frequentemente divulgada pelos seus maiores apoiantes, enquanto o BTC puder ser emprestado, haverá BTC físico suficiente disponível. Coberto com futuros para cobrir as entradas de ETF, o encontro entre oferta e procura não aconteceu tão rapidamente como as pessoas esperavam. Isso poderia, talvez, levar a retiradas do ETF spot BTC, à medida que as pessoas perdem a paciência com a classe de ativos”, apontou.

Kiely destaca que quanto à aprovação pendente de um ETF spot ETH, o mercado já demonstra uma profunda falta de entusiasmo. Para o analista, o Ethereum não desfruta de tanta demanda e interesse quanto o Bitcoin e a aprovação de um ETF ou fundos de investimento em ETH, longe de elevar o preço do ETH, provavelmente deve adicionar pressão descendente.

“Portanto, parece não haver nada que impulsione o BTC, o ETH ou o mercado mais amplo de criptomoedas agora. As esperanças repousam num novo abrandamento da inflação nos EUA e na ação subsequente do FED. Por enquanto, talvez seja hora de colocar shorts e longos e aproveitar as férias”, afirmou.

Olhando para a análise técnica, Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, destaca que após atingir a máxima de US$ 71.997 no dia 07 de junho, o preço do Bitcoin iniciou um movimento baixista, voltando a ser negociado dentro da lateralização que vem sendo respeitada desde o dia 12 de março.

Segundo ela, ao analisar o fluxo do mercado, é possível observar que a força vendedora predomina, sugerindo a busca pela extremidade de baixa da lateralização acima citada, na faixa de preço de US$ 58.360, no entanto, se houver rompimento dessa região com muita força vendedora, poderemos ver o preço do Bitcoin buscar o primeiro nível da expansão de Fibo, nos US$ 54.829.

“As resistências de curto e médio prazo estão nas regiões de liquidez dos US$ 64.000 e US$ 65.795”, disse.

Bitcoin em queda

Já sobre o Ethereum, Ana aponta que após atingir a máxima de US$ 3.887 no dia 05 de junho, o preço do Ethereum iniciou um forte movimento corretivo, voltando a ser negociado a US$ 3.240 no dia 24 de junho.

Ela afirma que esse movimento de baixa está ocorrendo devido à correção da principal criptomoeda do mercado, o Bitcoin, que vem trabalhando em queda há alguns dias.

“Se houver continuidade de queda no Ethereum com bastante fluxo vendedor, poderemos ver o preço do ativo testar as áreas de valor dos US$ 3.160 e US$ 3.050 no curto prazo. E caso a faixa de preço acima seja perdida, o Ethereum poderá testar o fundo feito no mês de maio de 2024, nos US$ 2.878. As resistências de curto e médio prazo estão nas faixas de preço de US$ 3.440 e US$ 3.650”, analisou.

Para a analista, o destaque da semana vai para a Fet, que entre os períodos de 18 a 20 de junho teve uma valorização de 58.18%. Essa valorização fez com o que o preço do ativo saísse de US$ 1.10 e atingisse a máxima de US$ 1.74 em 20 de junho.

“É possível observar que entrou bastante fluxo vendedor quando o preço do ativo atingiu sua máxima no dia 20 de junho, o que sugere correção no preço. Se houver correção, o preço do token poderá voltar a testar os suportes dos US$ 1.31 e US$ 1.00. Contudo, caso entre fluxo comprador, as resistências de curto e médio prazo estão nas faixas de preços de US$ 1.64 e 1.85”, finalizou.

Portanto, o preço do Bitcoin em 26 de junho de 2024 é de R$ 334.023,52. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0030 BTC e R$ 1 compram 0,0000030 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 26 de junho de 2024, são: Akash Network (AKT), Notocoin (NOT) e PEPE (PEPE), com altas de 10%, 9% e 7% respectivamente.

Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 26 de junho de 2024, são: Arweave (AR), Near Protocol (NEAR) e Pendle (PENDLE) com quedas de -7%, -6% e -5% respectivamente.

Fonte: CoinTelegraph
Foto: Sketchepedia no Freepik

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