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Vereador defende a presença de intérprete de Libras na Câmara

Augusto Vasconcelos afirma que a presença de um tradutor de Língua Brasileira de Sinais possibilita a inclusão das pessoas surdas

O vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), ouvidor-geral da Câmara, defendeu a presença de tradutores-intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) durante as sessões realizadas no Plenário Cosme de Farias e nas demais estruturas da Casa.

Ele considerou que a falta desses profissionais foi sentida durante a Tribuna Popular ocorrida na sessão ordinária de 3 de junho, na participação de José Tadeu Raynal Rocha, que é deficiente auditivo, professor de Libras e representante da entidade 4 Surdos.

O vereador informou que apresentou 12 projetos relacionados à pauta das pessoas com deficiência auditiva e destacou a matéria de sua autoria que institui a adoção de Libras nas escolas de Salvador. O parlamentar solicitou a colaboração dos colegas para que o projeto seja aprovado e sugeriu a abertura de concurso público para a contratação desses profissionais para atuar na Câmara, promovendo maior acessibilidade e inclusão das pessoas surdas nas pautas discutidas pela Casa.

“Acredito, inclusive, que devemos ter profissionais concursados, contratados pela Câmara Municipal de Salvador, para promover, não só quando alguém com surdez venha falar aqui na tribuna, mas em todos os momentos. É fundamental um intérprete de Libras em todas as sessões aqui da Câmara”, afirmou Augusto Vasconcelos.

Ele informou ainda que está em tramitação na Casa, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o Projeto de Lei nº 322/2023, que dispõe sobre o reconhecimento da surdez unilateral como deficiência. O PL visa a promoção da participação das pessoas com perda auditiva unilateral no Estatuto da Pessoa com Deficiência, buscando garantir o acesso a direitos e políticas públicas pertinentes às pessoas com deficiência, sobretudo no âmbito da cidade de Salvador.

“Inclusão e efetividade de direitos: é isso que nós lutamos ao lado desse conjunto de coletivos das pessoas surdas”, concluiu Augusto Vasconcelos.

Fonte: ASCOM CMS
Imagem: Divulgação

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