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Vinícius de Brito leva ouro com recordes nos Jogos da Juventude

Vinicius de Brito foi o destaque do primeiro dia de disputas do atletismo nos Jogos da Juventude ao vencer os 110 m com barreiras com recordes do campeonato, brasileiro e sul-americano sub-18, no último sábado (2), na pista da Academia da Força Aérea, na cidade de Pirassununga. Vinícius de Brito (Acarisul) conquistou a medalha de ouro nos 110 m com barreiras em 13.20 (1.7 m/s). Os jogos do Comitê Olímpico do Brasil (COB) serão realizados até o dia 16 em Ribeirão Preto (SP), mas o torneio de atletismo segue até esta segunda (4), em Pirassununga, com transmissões pelo Canal Olímpico do Brasil e pela TV Brasil.

O recorde sub-18 da área pertencia a John Edward Paredes, da Colômbia, com 13.34 desde 17/8/2019, o brasileiro era de Thiago Carahyba com 13.41 desde 14/7/2001 e o do campeonato com 13.48 pertencia a Julio Cesar de Oliveira desde 9/11/2013.

Thiago Bonfim, pelo Distrito Federal, ficou com a medalha de prata (13.55) e Lucas de Almeida Rosa, também de Santa Catarina, com a de bronze (13.85). 

Vinícius, que está na seleção brasileira de atletismo convocada para a primeira edição dos Jogos Ibero-Americanos Sub-18 de Lima, Peru, de 15 a 17 de setembro, conquistou duas medalhas de ouro no Brasileiro Sub-18 realizado em agosto, em Aracaju, nos 110 m com barreiras e nos 400 m com barreiras, prova de Alison dos Santos, o Piu, de quem é fã. “Sempre assisto aos vídeos das provas dele”, comenta. 

“Em 2021, disputei os Jogos do Estado (SC), me qualifiquei para os Jogos da Juventude e começou a dar tudo certo, com todos os objetivos sendo cumpridos. Estou confiante nos resultados”, disse Vinícius, que treina com Jeferson Bagatoli, o Jefinho. “Parece irreal, tem sido tudo muito ligeiro.”

Vinícius foi ao Estádio Municipal Alfredo João Krieck de Rio do Sul quando tinha 12 para 13 anos para jogar futebol. “Entrei na sala errada, a do atletismo. Pedi para treinar e comecei a correr, achava que era atividade física e só descobri quase um mês depois quando perguntei ao Jefinho quando tinha treino com bola”, contou Vinícius. “Aqui não é futebol, é atletismo”, ouviu do treinador. “Eu já estava, gostei e resolvi ficar no atletismo”, acrescentou.

Hakelly da Silva, nos 100 m, do Rio de Janeiro, e Amanda de Miranda, nos 400 m, do Paraná, também estão entre os atletas que foram campeões no Brasileiro Sub-18, realizado em agosto, em Aracaju, por seus clubes e voltaram ao pódio com ouro em suas provas nos Jogos da Juventude, agora pelos seus Estados.

Hakelly da Silva (AECD-Macaé-RJ), de apenas 14 anos, que pratica atletismo há um ano venceu os 100 m e os 200 m no Brasileiro Sub-18, ficou com o ouro nos 100 m neste sábado (2/9) em Pirassununga, com 11.95 (1.9 m/s). Kellin Fischer (SC) ficou com a prata (12.13) e Maria Fernanda Moreira Rosa (MA) com o bronze (12.17).

Nos 100 m masculino a vitória foi de Paulo Henrique Batista (10.2), por Santa Catarina, com Denio Alexandre em segundo (10.6), pelo Ceará, e Matheus Gama em terceiro (10.7), pelo Paraná.

Amanda de Miranda (Geração Atletismo Cianorte) ganhou os 400 m rasos nos Jogos da Juventude, assim como no Brasileiro Sub-18 de Aracaju, quando também foi campeã dos 400 m com barreiras. Amanda terminou a prova de Pirassununga em 55.11, seguida por Grazielly Sena, de São Paulo, com 55.70, e Letícia Evelyn Lopes, do Paraná, com 57.29.

Nos 400 m masculino o pódio teve Júlio Cesar Siqueira Filho, de Goiás (49.12), Lucas de Almeida Rosa, de Santa Catarina (49.13) e Tiago Melonio, do Maranhão (49.20). 

Na marcha atlética, prova que fechou o programa do primeiro dia de disputas, as medalhas de ouro ficaram com Maria Luiza Rabelo Jaime, do Paraná, nos 3.000 m (16.15.04), e Davi Gabriel Bastos da Silva, dos Espírito Santo, nos 5.000 m (25.28.33). 

Darlan Romani, campeão mundial indoor do arremesso peso compareceu à pista da Academia da Força Área, em Pirassununga (SP), como Embaixador dos Jogos da Juventude 2023. O carismático Sr. Incrível – pela semelhança com o personagem de desenho animado – acompanhou as disputas e interagiu com os jovens fãs fazendo fotoe e dando autógrafos. “É gratificante ver a alegria das crianças, eles virem fazer uma foto, dizerem que torcem por mim. É a nossa função dentro do esporte, dar um bom exemplo e trazê-los para perto, para conhecer e desfrutar do nosso esporte maravilhoso”, disse Darlan.

Fonte: ASCOM CBAt
Foto: Luiza Moraes/COB

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