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Vitória da Conquista: Município registrou 197 casos de Síndrome Respiratória Grave e 20 óbitos em 2023

SMS reforça necessidade da vacinação.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) continua em alerta com o aumento de casos de doenças respiratórias em Vitória Conquista. Do início do mês de janeiro até esta sexta-feira (14), foram registradas 197 notificações de pessoas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dessas, 20 tiveram complicações e morreram.

O secretário municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues, afirmou que a melhor forma de prevenção, neste momento, é a vacinação. “Temos um levantamento semanal do cenário de SRAG e percebemos que duas semanas atrás foi o pico e agora começa a cair a ocorrência desses quadros graves, mas se não mantivermos a vacinação das crianças e, na sequência, dos idosos, a gente pode se deparar com novos picos. Então, precisamos, de fato, manter a vacinação atualizada contra a influenza e a Covid-19”, alertou Vinícius.

A SRAG é o acometimento do paciente que apresenta uma síndrome gripal que evolui para o desconforto respiratório e se faz necessário o internamento. Dentre as 197 notificações registradas neste ano pela SMS, 133 pacientes são da faixa etária de 0 a 14 anos e os outros 64 na faixa etária de 15 a 91 anos.

Todos esses pacientes realizaram o exame de RT-PCR e foram identificados entre os pacientes menores de 14 anos: Covid-19 (3 casos), influenza A (1 caso), influenza B (2 casos), vírus sincicial (13), rinovirus (10 casos), adenovírus (8 casos), vírus não especificado (79 casos), e outros 17 casos aguardam resultado laboratorial. Já entre os pacientes com idade superior a 15 anos, foram identificados: Covid-19 (20 casos) influenza B (1 caso), vírus sincicial (1 caso), vírus não especificado (41) e um caso ainda aguarda resultado laboratorial.

Dos 20 óbitos registrados ao longo desses quatro meses, seis ocorreram por complicações da Covid-19, em pacientes com mais de 70 anos; um caso por influenza A, de uma criança de 13 anos; e outros 13 óbitos de pacientes, entre 35 e 94 anos, tiveram complicações por vírus respiratórios não especificado (quando o exame de RT-PCR não identifica a presença de nenhum vírus, como influenza ou Covid-19).

Prevenção é a chave

O secretário reforçou que a medida mais eficaz é a vacinação, principalmente das crianças, contra a Influenza, que está disponível em todos os postos de saúde neste momento de campanha nacional. “A gente deve lembrar que essa vacinação não deve acontecer se a criança estiver doente, ela deve estar sem sintomas gripais. Mas a gente não pode deixar de vacinar e atingir o nosso objetivo, que é imunizar mais de 90% da nossa população-alvo, e diminuir cada vez mais a ocorrência de casos graves”, afirmou Vinícius.

A vacina é atualizada anualmente e a criança vacinada no ano passado também deve ser imunizada este ano, para garantir a proteção contra as variantes e subvariantes atuais, e também das passadas. Isso ajuda a reforçar a imunidade, reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza.

Além disso, a SMS  orienta que, em casos de quadros sugestivos para doenças respiratórias, deve-se buscar, inicialmente, por atendimento médico na unidade básica de saúde de referência, ou o atendimento emergencial da Prefeitura no Hospital Unimec, para avaliação. Em casos graves, procurar diretamente a emergência hospitalar.

Fonte / Foto: SECOM PMVC

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