Durante a blitz as equipes também estiveram em casas noturnas localizadas nos bairros Santa Mônica e Jardim Cruzeiro.
Na noite da ultima quinta-feira (11), uma blitz educativa percorreu alguns locais da cidade visando o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Equipes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedeso), Guarda Municipal e prepostos da PRR (Polícia Rodoviária Federal) estiveram na região da Praça da Matriz e do Terminal Rodoviário.
O chefe da Proteção Social Especial da Sedeso, Roque Morais, destaca que essa ação faz parte da programação alusiva ao 18 de Maio – Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Também participaram o Conselho Tutelar e o PETI (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil).
“Neste mês intensificamos os trabalhos para alertar a sociedade que a exploração de crianças e adolescentes é crime. Portanto, teremos um mês de ações nos Cras, Creas, associações de bairros, entre outros equipamentos de assistência social, para chamar a atenção sobre o assunto”, afirma.
Durante a blitz as equipes também estiveram em casas noturnas localizadas nos bairros Santa Mônica e Jardim Cruzeiro. Não foram encontrados nestes locais crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Vale destacar que a população pode denunciar de forma anônima pelo Disque 100, que funciona 24 horas por dia, inclusive aos sábados, domingos e feriados. O Governo Municipal também disponibiliza a plataforma Fala Feira 156 e os atendimentos são realizados pelo Plantão Social.
18 DE MAIO
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, foi instituído em maio de 2000, através da Lei 9.970, de autoria da então deputada federal Rita Camata (PMDB/ES).
A data foi escolhida em lembrança ao caso que vitimou a menina Araceli Cabrera Sanches, que foi sequestrada em 18 de maio de 1973, com oito anos de idade. Araceli foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O crime causou revolta em todo o país, mas os culpados ficaram impunes.
Fonte / Foto: SECOM PMFS