Competição incentiva o monitoramento da fauna e da flora em florestas tropicais.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), por meio do Providence+, é um dos seis finalistas da competição XPRIZE Rainforest, organizado pela XPrize Foundation, um dos maiores prêmios de tecnologia para monitoramento de biodiversidade do mundo. O IDSM é uma organização social vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A tecnologia apresentada pela equipe Providence+, que tem como base a Tecnologia desenvolvida no âmbito do Projeto Providence, desenvolvido e liderado pelo Instituto Mamirauá e pelo pela Universitat Politècnica de Catalunya -Barcelona Tech – UPC, da Espanha.
“Estarmos entre esses finalistas é super importante porque esta é a maior competição de tecnologias para monitoramento de biodiversidade do mundo”, disse o diretor Técnico-Científico do Instituto Mamirauá, Emiliano Ramalho.
“É o reconhecimento do trabalho realizado pelo Instituto na direção de desenvolver tecnologias que permitam o monitoramento de biodiversidade, especialmente na Amazônia, mas também em outros biomas”, reforçou.
Fase final – A equipe do Providence+ passará o próximo ano desenvolvendo e refinando a tecnologia para a fase final da competição. O objetivo é identificar o maior número de espécies possíveis em um período de 24 horas e utilizar os dados coletados para ter insights sobre conectividade, mudanças climáticas, interações e riqueza de espécies.
A Fundação XPRIZE, que organiza a competição, é uma instituição sem fins lucrativos que projeta e organiza competições públicas destinadas a incentivar o desenvolvimento tecnológico em benefício da humanidade.
Tecnologia Providence – Utiliza imagens e os sons produzidos pelos animais na mata para identificar automaticamente, e em tempo real, as espécies. Essas informações são transmitidas remotamente para os pesquisadores. São usados 20 módulos, uma espécie de gravador, que estão instalados na Reserva, a 600 quilômetros de Manaus.
“O projeto Providence, que é o núcleo da tecnologia que vem sendo desenvolvido no âmbito da competição. Esta tecnologia vai permitir, num futuro muito próximo o monitoramento da Amazônia inteira”, destacou Emiliano. Para o futuro, o diretor do Mamirauá espera que a ferramenta seja integrada pela comunidade global para fazer um monitoramento muito mais ágil. “Para as informações sobre a biodiversidade geradas no monitoramento serem usadas não só pelos tomadores de decisão, mas também pelas populações”, finalizou.
Fonte: MCTI / GOVBR
Foto: Divulgação IDSM