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‘Não podemos tolerar que seres humanos sejam privados de sua dignidade’, diz Ireuda Silva no Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

No Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, comemorado neste 2 de dezembro, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) reforça a importância de refletirmos sobre a luta histórica pela liberdade e os desafios ainda presentes. A data, instituída pela ONU, é um convite para que governos, instituições e indivíduos se comprometam a combater todas as formas contemporâneas de escravidão, como o trabalho forçado, o tráfico de pessoas e a exploração infantil.

“A abolição da escravidão no Brasil, em 1888, foi um marco, mas o fim legal da escravidão não significou a eliminação de desigualdades que persistem até hoje. A população negra continua sendo a maior vítima da exclusão social, da violência e do racismo estrutural. Por isso, esta data não é apenas um momento de celebração, mas também de ação e resistência”, destaca Ireuda Silva, que é também presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação.

A vereadora ressalta que, embora o Brasil tenha avançado em políticas de inclusão e combate ao racismo, ainda há muito a ser feito. “A educação é uma ferramenta fundamental para mudar esse cenário. Precisamos investir em iniciativas que promovam o acesso à educação de qualidade e na valorização da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Além disso, é essencial que as políticas de combate à discriminação sejam fortalecidas e que haja punições severas para práticas racistas”, enfatiza.

A luta contra as formas modernas de escravidão também é um ponto de atenção. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 40 milhões de pessoas no mundo ainda vivem em condições de escravidão moderna, incluindo trabalho forçado e casamento infantil. No Brasil, a fiscalização tem identificado casos de trabalho análogo à escravidão, principalmente em regiões rurais.

“Nós, enquanto sociedade, não podemos tolerar que seres humanos sejam privados de sua dignidade. Cada vida importa, e a luta pela liberdade plena é uma missão coletiva”, afirma Ireuda.

Fonte / Foto: Ascom ver Ireuda Silva – Republicanos

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