Com apoio do MCTI e da Unifesp, iniciativa é aberta para sociedade e busca promover a cultura oceânica.
Olimpíada do Oceano (O2) de 2023, iniciativa conjunta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), registrou mais de 45 mil inscritos – um recorde. Em 2021, foram 3,5 mil interessados. Em 2022, 12 mil. A O2 é aberta à participação de toda a sociedade e busca promover a cultura oceânica. As inscrições foram encerradas em 9 de setembro.
“O aumento de inscritos mostra como a sociedade tem entendido melhor sua relação com o oceano. Ano a ano, as pessoas se interessam mais pelo tema, querem mostrar seu trabalho e testar seu conhecimento”, explicou o professor Ronaldo Christofoletti, coordenador do programa Maré da Ciência. “O grande objetivo é dar essa possibilidade de a sociedade se engajar”, acrescentou.
A competição é um projeto educacional, que envolve o ensino formal e não-formal, para a promoção da cultura oceânica, ou seja, a compreensão do papel do oceano na nossa vida e da influência de nossas ações no oceano. Contribuindo com a formação de uma Geração Oceano, a Olimpíada se alinha à Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (2021 – 2030) e a ações para atingir as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.
“A Olimpíada do Oceano amplia a disseminação do tema oceano e (mostra) sua influência no cotidiano de toda a sociedade”, comentou a coordenadora-geral de Ciências para Oceano e Antártica do MCTI, Andréa Cancela da Cruz. “A inserção da discussão da temática nas escolas é fundamental para a difusão. Aproxima o dia a dia de todos com os possíveis efeitos em distintos aspectos”, completou.
Participação
A olimpíada é baseada em três modalidades: conhecimento; projeto socioambiental; e produção artística, cultural ou tecnológica. Além disso, neste ano, conta com quatro temas transversais, que estarão presentes na prova de conhecimentos e cuja inclusão de um ou mais deles é opcional nos trabalhos das modalidades. São eles: mulheres na ciência, mudança do clima, ciências básicas para o desenvolvimento sustentável e regiões polares.
Além disso, neste ano, a O2 conta com as etapas nacional e internacional. Primeiro, serão realizadas as etapas nacionais, em que participantes de um mesmo país concorrem entre si. Em seguida, os medalhistas de ouro e prata em cada modalidade concorrem entre os países.
Premiação
Todos os participantes receberão certificados digitais de premiação. No Brasil, alunos de escolas públicas medalhistas na modalidade ‘Conhecimento’ poderão concorrer a 100 bolsas de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de 10 meses cada, com valor de R$ 300 por mês.
Confira o edital: https://olimpiada.maredeciencia.eco.br/wp-content/uploads/2021/03/Edital-O2-2023.pdf
Mais informações: https://olimpiada.maredeciencia.eco.br/sobre/
Fonte / Imagem: MCTI / GOVBR