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Defensoria cria Coordenação de Tecnologia e Inovação para trazer automação e modernização nos trabalhos

Iniciativa também foi pensada para promover o bem-estar dos servidores(as) e defensores(as), com foco na saúde mental e humanização dos processos

A Defensoria Pública da Bahia (DPE/BA) deu um passo significativo rumo à modernização de seus processos internos com a criação da Coordenação de Tecnologia da Informação e Inovação (CPTI). O objetivo da nova coordenação, conforme a Portaria nº 344/2025, é aumentar a eficiência do trabalho na instituição, mas com um olhar atento ao impacto sobre os defensores(as), servidores(as) e usuários(as) dos serviços, preservando o ambiente de trabalho e a saúde mental de todos.

Em entrevista, o defensor público e coordenador da CPTI, Pedro de Souza Fialho, explicou como a Defensoria busca integrar inovação tecnológica de maneira estratégica, sem perder o foco na humanização das relações dentro da instituição.

“Nossa pretensão é que as ferramentas tecnológicas adotadas pela Defensoria não apenas melhorem os processos, mas também ajudem a preservar a saúde mental de todos os envolvidos(as). Tecnologia é muito mais do que eficiência – ela deve ser pensada para apoiar as pessoas que trabalham aqui e as que atendemos”, pontuou.

Outro ponto fundamental para a nova coordenação será integrar comitês de discussão dos sistemas eletrônicos processuais operacionalizados pelo Tribunal de Justiça, acompanhando eventuais substituições desses sistemas. A coordenação também terá o papel de implementar a Política de Segurança da Informação, com o objetivo de criar um ambiente digital seguro, protegendo dados sensíveis e garantindo a integridade das informações dentro da Defensoria, assim como o gerenciamento de riscos que é fundamental para assegurar que a inovação tecnológica não comprometa a segurança, tampouco a confiança no trabalho realizado pela instituição.

Tecnologia que Humaniza

A inovação na Defensoria não será apenas um processo de aceleração de tarefas. “Não podemos pensar apenas em tornar os processos mais rápidos e eficientes, se isso for à custa do bem-estar dos nossos profissionais. O objetivo é usar a tecnologia para tornar os processos mais adequados à realidade de nossos defensores(as) e servidores(as), garantindo que todos possam trabalhar de forma mais tranquila, sem aumentar o desgaste”, afirmou o coordenador.

A CPTI será responsável por analisar o atual panorama tecnológico da Defensoria, identificando onde a automação e outros recursos podem ser aplicados de forma estratégica. “A análise inicial será fundamental para entender onde estamos e para onde precisamos ir. Queremos identificar as necessidades em todos os setores, como no sistema de atendimento, na área de cálculos, e na gestão de processos de massa, sempre com um olhar atento à qualidade de vida”, explicou.

Segundo o coordenador, um dos grandes desafios é garantir que a tecnologia não seja vista como algo impessoal. “A tecnologia não pode ser uma máquina sem alma. Por trás de cada sistema, existe uma pessoa. Devemos manter a perspectiva de que somos uma instituição de pessoas, para pessoas”, enfatizou.

Desafios e Expectativas

O primeiro passo agora será entender o que já está funcionando, o que precisa ser melhorado e como as novas tecnologias podem ser aplicadas de forma eficaz e ética.

A Defensoria Pública da Bahia, portanto, segue com o compromisso de modernizar seus processos de maneira responsável, focando não apenas em tecnologia, mas também no cuidado com as pessoas que fazem a instituição funcionar. A expectativa é de que, em breve, os servidores(as) e defensores(as) possam contar com ferramentas mais ágeis e eficientes, sem perder a humanização que sempre foi a marca da Defensoria.

Fonte / Imagem: Ascom DPE/BA

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